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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

POESIA NO METRÔ

Muito bom.
Depois de tantas atividades culturais há tanto em andamento nas estações do Metrô de São Paulo, agora mais uma: Projeto Poesia que será inaugurado amanhã terça 20, às 11h30, na estação Vila Madalena, linha 2-Verde, banda Oeste da cidade.
Já não era sem tempo.
Quando estivemos à frente da área de imprensa do Metrô por quase uma dúzia de anos, conseguimos também desenvolver projetos de importância no campo da cultura, incluindo a poesia tão necessária em qualquer tempo e lugar. Promovemos, por exemplo, o 1º Concurso Paulista de Literatura de Cordel. Depois, o 2º. E também, quando andamos pela CPTM como assessor especial da presidência, realizamos um concurso de contos e poesias, que resultou no livro Literatura nos Trilhos lançado pela editora Ibrasa, em parceria com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
Desse último concurso participaram mais de 900 autores de quase todos os cantos do País, dando prazerozamente um trabalho e tanto para a comissão que organizamos junto à União Brasileira de Escritores, UBE-SP, presidida por Cláudio Willer.
Ah! Os concursos de literatura de cordel por nós idealizado e coordenado resultaram na impressão recorde – até hoje! – de 410 mil folhetos, que foram distribuídos gratuitamente em toda a rede de ensino público do Estado.
Uma semente e tanto plantada, não?
Vamos prestigiar o projeto Poesia no Metrô?
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LANÇAMENTO DE LIVRO
Do Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeiida, recebo convite para o lançamento do livro Cantos Orfícos e Outros Poemas, de Dino Campana com tradução de Aurora Fornoni Bernardini, pela editora Martins Fontes. Será dia 22, a partir das 19 horas, no Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura da Casa das Rosas, à Avenida Paulista, 37. Dino Campana (1885-1932) era poeta toscano exemplar para o grupo dos herméticos e das neo-vanguardas (de Mario Luzi a Pier Paolo Pasolini e Andrea Zanzotto, passando por Montale e Caproni), ocupa lugar definitivo na geografia poética do século XX. Sua vida dramática, aflita por um tipo de loucura violenta, levou-o a passar 14 anos num asilo, onde morreu. Entre suas obras, a principal, apenas parcialmente conhecida no Brasil, é Cantos Órficos, uma inspirada transposição da realidade em sonho – ou um Pequeno Faust como ele teria gostado de chamá-la –, composta por poemas e textos poéticos e acompanhada, nessa edição bilíngue da Martins-Martins Fontes, por outros poemas avulsos. Mais inforrmaçãoes pelo telefone 3285.6986.
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GRANJA VIANA
Os especuladores imobiliários que construíram Alphaville continuam com a fome dos infernos, agora atacando os habitantes da Granja Viana. Eles derrubam tudo, acabam com tudo. Nem os sagüis têm escapado à sanha desses filhos sem mãe. As árvores centenárias, coitadas, vão ao chão com um toquinho de nada das moto-serras assassinas. Uma tristeza... E nenhuma linha nos jornais, nas revistas, tampouco no rádio e na televisão denunciando esse crime contra a natureza e todos de boa índole. Até quando?
Voltarei ao assunto.

Um comentário:

  1. É isso aí Assis! esta empresa não tem vergonha do que faz com o meio ambiente,eles estão somente visando lucro.Nossa luta por um planeta melhor continua,faça voce aí do seu blog e nós aqui na granja.
    Obrigado.
    Abç,
    Alvaro

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