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sábado, 13 de março de 2010

ADEUS, GLAUCO

O Brasil e o mundo todo já sabem que um ser de vida podre, medíocre, desfechou quatro tiros à queima-roupa e covardemente num dos nossos maiores artistas contemporâneos: Glauco Villas Boas, na madrugada da última sexta 12 em sua própria casa, em Osasco, região da Grande São Paulo, menos de 24 horas depois de seu 53º aniversário de nascimento.
Eu soube da notícia pela rádio Jovem Pan.
Hoje, os jornais trazem detalhes do crime, com foto e o nome do assassino que chamam de “suspeito”: Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, que até o fechamento deste texto continuava foragido, com seus familiares contratando advogado para defendê-lo e livrá-lo da prisão.
Glauco cartunista, também compositor e sanfoneiro nas horas vagas, era daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista.
Trabalhamos juntos na Folha, ao lado de Angeli, Laerte, Fausto, Jota.
Era brincalhão, amigo, sempre solícito.
Dizer mais o quê? Apenas que perdemos um crítico antenado e bem humorado da vida brasileira.
O Brasil, com sua perda, ficou mais pobre, mais triste.

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