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sexta-feira, 20 de maio de 2011

CHORINHO AO VIVO HOJE, N´O BRASIL TÁ NA MODA

Em 1851, portanto há 160, anos nascia no município de Macaé, Rio de Janeiro, o compositor e instrumentista Viriato Figueira da Silva (ilustração acima), aluno e parceiro musical de Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior, pioneiro do choro.
Viriato foi o primeiro solista de saxofone do País.
Ele compôs xotes, tangos, polcas e choros.
Choro ou chorinho é a denominação de um tipo de música surgido no Brasil no início da segunda metade do século 19, no Rio de Janeiro.
Desde os primórdios, o choro era desenvolvido basicamente por instrumentos de sopro e cordas, como flauta, cavaquinho e violões de seis e sete cordas.
Mas outros instrumentos podem ser incluídos, como a sanfona.
Nos anos da década de 20, Villa-Lobos compôs choros para orquestras e conjuntos de câmaras.
Luiz Gonzaga foi um dos primeiros artistas a incluir a sanfona no choro.
O pioneiro do gênero foi o carioca Joaquim Antônio da Silva Callado, seguido de Patápio Silva, que foi o primeiro flautista a gravar disco interpretando chorinho.
Pixinguinha deu forma definitiva a esse gênero.
Entre os anos de 16 e 17 do século passado, Pixinguinha compôs Carinhoso e Lamentos, avançadíssimos na estrutura para a época e hoje, clássicos.
O chorinho - resultado da mistura de ritmos do lundu, polca e xote, da música negra e européia - se acha hoje no repertório de aristas do mundo todo.
Há uma gravação de Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu, feita pelo negro norte-americano Charlie Parker.
É excepcional. Você a conhece?
Caso não a conheça, ligue o rádio hoje na faixa AM 740 (Trianon), às 14h30, e ouça essa gravação, feita no dia 12 de março de 1951 - há 60 anos - em New York City, para o LP 10" Charlie Parker Plays South of the Border.
E ouça também, ao vivo, Marcel Martins (cavaco), Allan Abbadia (trombone), Tiganá (percussão), Samuel (7 cordas) e André Parisi (clarineta).

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