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terça-feira, 7 de junho de 2011

SÃO PAULO DE CONTRASTES, VIDA E CORES

O dia em São Paulo hoje não foi diferente dos dias anteriores, dos meses, dos anos.
A instabilidade climática da cidade é incrível!
A madrugada nos embalou num frio danado, mas já nas primeiras horas do dia o sol despontava desafiante com força e calor, nos fazendo tirar o casaco e não pensar em guarda-chuvas.
Ao beirar da tarde, ventos fortíssimos formaram redemoinhos derrubando árvores, e assustando.
A barra do horizonte de manhã e à tarde ficou amarelada, pintada de sujeiras.
Mais ao final do dia e ao desabrochar da noite, chuvas torrenciais despencaram do céu e nos pegaram desprevenidos.
E sem relâmpagos e trovões, fato que por si só já é bastante curioso, não?
A iluminação de muitas ruas sumiu num piscar d´olhos, nos trazendo o breu.
Ê, São Paulo sem garoa!
Pois é, esta cidade é assim: a gente sabe que o dia trará zebra, mas a gente ainda aposta no contrário.
E o trânsito?
Colapso total.
Em muitas ruas, carros parados de um lado e outro testavam a paciência de quem dirige.
E só de táxis são 33.607, com a Prefeitura anunciando mais 1.200 nos próximos dias.
O motorista que me levou à rádio, diz:
- Antes, eu fazia umas 20 corridas por dia e me dava bem. Hoje quando faço cinco, faço muito.
Pois é, e com essa instabilidade toda a Rede Bandeirantes de rádio e TV inaugura a uma torre de 212 metros (foto), que pode ser vista praticamente de qualquer canto da cidade.
Uma abeleza!
Uma obra de arte, com variação de cerca de 6.000 cores.
E ver o maestro João Carlos Martins regendo na inauguração, é uma beleza sem par.
Viva São Paulo!

PALOCCI
Demorou. Crédito à Dilma, que acertou ao demiti-lo e errou ao convocá-lo para integrar seu governo na qualidade de ministro-chefe da Casa Civil. Ingenuidade, talvez. O cargo será agora ocupado pela senadora Gleisi Hoffmann, do Paraná.

VIVA DOLORES DURAN!

Há exatos 81 anos, nascia numa rua de vila no centro da cidade do Rio de Janeiro uma menina que receberia na pia batismal o nome de Adiléia Silva da Rocha, que desde cedo tomou gosto pela música brasileira e cantava onde quer que se encontrasse, tanto que não demorou a virar cantora profissional, com o pseudônimo de Dolores Duran.
Era muito pobre e sequer chegou a conhecer o pai.
Tinha 12 anos de idade quando se inscreveu, com a permissão da mãe, no programa de calouro do mineiro Ary Barroso. Fácil, fácil, ela classificada.
Não demora, conhece um casal de posses financeiras privilegiadas, Lauro e Heloisa Paes de Andrade.
Lauro, notando tristeza profunda nos seus olhos, a chama de Dolores, que em espanhol significa dor, dores no plural. O sobrenome artístico Duran foi escolhido por uma razão: em português, Duran significa durante, sempre, insistente etc.
E ficou Dolores Duran, para o mundo artístico e fãs, que se multiplicam até hoje, embora tenha desaparecido em outubro de 1959.
Viva Dolores Duran!

NARA LEÃO
Hoje é uma data especial para quem gosta de bossa nova: no dia 7 de junho de 1989, morria no rio de Janeiro Nara Leão, que começou a carreira tomando aulas de violão do grande cantor Patrício Teixeira. Só depois, muito depois disso, é que virou musa da bossa nova. Eu a conheci pouco antes de sua morte, no hotel Eldorado, no bairro de Higienópolis, num dia que fui entrevistar o gaúcho Teixeirinha, para o extinto semanário Pasquim. Fica o registro.

CARLOS PRESTES
Outro registro: no dia 7 de junho de 1966, ano do empate das canções Banda e Disparada, de Chico Buarque e Geraldo Vandré, respectivamente, o líder comunista Luís Carlos Prestes foi levado a júri e condenado a 14 anos. À época, ele era o secretário geral do PCB.

BUROCRACIA
Logo mais às 19 horas, será lançado na Livraria Cultura, em Brasília, o livro Burocracia e Participação (A Gestão no Orçamento de Porto Alegre), de Marianne Nessuno. A edição tem a marca da Editora Horizonte e o prefácio, de Luiz Carlos Bresser Pereira. Informações pelos telefones 61.2109.2700 e 19.3876.5162.

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