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sexta-feira, 10 de junho de 2011

ZÉ LUIZ PARTIU. SERGIO SALVADORI, TAMBÉM

Ontem, através do amigo e colega jornalista Marco Zanfra, noticiei, com enorme pesar, a partida para a Eternidade do também colega e amigo José Luiz Lima.
Partiu-me o coração a notícia.
Hoje, através do amigo e engenheiro Nestor Tupinambá, noticio também a partida para o Desconhecido, e igualmente com muito pesar, do amigo e também engenheiro, Sergio Salvadori, ao lado de quem trabalhei durante anos na Companhia do Metropolitano de São Paulo –Metrô.
Zé era um amigo e tanto!
Ele não bebia e não fumava; andava na linha, como se diz, e acolhia todo mundo sempre com um sorriso largo por traz de uma densa barba.
Trabalhamos juntos na Folha, por muitos anos.
Já Salvadori, sempre bonachão e afável, pode-se dizer que era diferente no comportamento com relação a Zé.
Ele adorava uma cerveja, ao lado dos amigos e companheiros de trabalho.
Que Deus os acolha bem, como eles nos acolheram.
Sim, estou triste.
E a Lua é Cheia.

SIMPLICIDADE RADICAL

Ele era tão radicalmente simples, que um dia subiu num tamborete e, ai! Mordeu a própria testa.
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Pois é. E um dia disse que estava cansado. Os amigos se preocuparam, pensando que ele ia se matar. Mas, não. Ele sentou-se num meio-fio e descansou.
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Desempregado, sem grana, desceu a Consolação e bateu à porta de um empresário de artistas, dizendo que era mágico e sabia voar. O empresário o olhou com desdém e o enxotou do escritório; mas vendo a janela aberta, o artista jogou-se ao espaço e saiu voando.
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Se der, deu. Se não, chau dé!
João era o nome dele.
Débora, o dela.
João era sonhador e queria mudar o mundo.
Débora, na dela.
Um dia, ele disse que ia cair na guerrilha. Iria para o tudo ou nada.
Ela, na dela.
E ele partiu.
Dias depois, Débora abriu o jornal e leu uma notícia em letra miúda: “O guerrilheiro João tombou ontem com uma metralhadora na mão”.
Isto é: não deu.

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