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domingo, 9 de junho de 2013

POIS É, SÃO JOÃO É CULTURA DAS BOAS

A vida brasileira está descaracterizada, a partir mesmo da sua cultura mais evidente: a música popular.
E num período como o que ora vivemos; de festas juninas, joaninas, pior ainda...
De norte a sul o Brasil, de certo modo, ferve em ritmos diversos sem fogueiras e com prejuízo latente na base pela falta de forró, arrasta-pé, baião, marchinhas e quadrilhas que estão bem longe das quadras e palcos das redondezas, para nossa tristeza...
Na programação de Campina Grande, PB, eu vejo que há algo melhor do que em Recife, PE.
Campina mantém um pouco da tradição; Recife, nada.
O lance é rosetar...
Você, amigo, tem ideia do que é uma coisa chamada Wesley Oliveira da Silva, o Safadão?
E Aviões do Forró, hein? E Luan Santana, Calcinha Preta e Forró dos Plays?
Pois é, culturalmente não prestam; como não prestam culturalmente outras atrações lamentáveis sobre palcos juninos, identificadas como representantes “autênticos” do calypso, axé e pop sertanejo.
Deus do céu!
Eu aposto em qualidade, como Juca Ferreira.
Juca é o atual secretário da cultura do município de São Paulo, de reconhecido bom trânsito entre tradição e modernidade.
Eu, representando o Instituto Memória Brasil, IMB, e Alessandro Azevedo representando a Associação Raso da Catarina, temos com Juca conversado sobre a importância de informar – e mostrar - à molecada em formação sobre as riquezas e valores culturais deste nosso País tão grande.
Aparentemente ele, Juca, gostou, e disse-nos isso com clareza mais de uma vez.
A Virada é um evento cultural multitudo, enquanto o São João do Brasil em São Paulo – o nosso projeto – pretende ser muito mais do que isso, isto é: um projeto que visa trazer de volta elos perdidos da nossa formação e tradição.
E aí falamos de continuidade, de presença nas escolas etc.
Viva São João!

JORNAL A UNIÃO
Domingo passado nas páginas de A União, de João Pessoa, PB, pode-se ler bela e bem escrita matéria de página inteira falando sobre o CD O Samba do Rei do Baião. A matéria é assinada pelo superintendente do jornal, o jornalista e escritor Fernando Moura.
Clique e vá até o final das páginas, onde se lê: UM FORRÓ PARA SER "LIDO" EM VOZ ALTA:
http://jornalauniao.blogspot.com.br/2013_06_02_archive.html

2 comentários:

  1. Caro amigo, conterrâneo, guru, mestre, conhecedor profundo das coisas do Brasil, do Nordeste e do Forró. Disse tudo, o São João eclético, o São Universitário, O São da guitarra não é o São João Raiz, não é o São Gonzaguiano e nem Dominguinao. Aqui em Salvador o Perfilino Neto um dos ícones do radio brasileiro foi longe, durante 30 dias na Radio Educadora no seu programa Memoria do Radio- conta a história do São João,do Baião, do Forró e dos grandes ícones da música e dos novos que seguem o caminho d autenticidade. Como exemplo da descaracterização o Brasil todo, inclusive Campina Grande e Caruaru estão deixando de lado os verdadeiros forrozeiros , uma lástima .Conheça mais de perto o grande Israel Filho que toca e canta o legítimo forró, de Caruaru para o Brasil, este mestre foi deixado de lado pelo forró mentiroso destas bandas enganadoras. É amigo, estou aqui em Salvador formando um grupo forte para juntos conversarmos com os amigos de outras épocas para alimentarmos os verdadeiros heróis que continuam acreditando na musica raiz. acessem o blog http://www.iderval.blogspot.com

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  2. Disse tudo companheiro. É um descaso com o que de bom ainda resta em termos de tradição da nossa verdadeira musica brasileira. O forró. Gonzagão, Zé Gonzaga,Ary Lobo, Zito Borborema, João do Vale, Jackson do Pandeiro, Marinês, Trio Nordestino de (Lindu, Cobrinha e Coroné),Coronel Ludugero, nos deixaram e com certeza estão muito tristes, pois um pouquinho do que restou não sao lembrados. É um nojo o que vimos e assistimos hoje. Ninguém mais conserva as nossas tradições. Pior que a droga são as coisas tocadas hoje por enganadores. Mais culpa ainda têm os que apresentam essa vegonha que chamam de música.Deveria sim, ser comemorados os dias de cada um dos Santos: Antonio, João e Pedro apresentando coisas boas e nao trinta dias seguidos com apresentações que nada representa o verdadeiro periodo junino. Tanto o Carnaval quanto o São João, vivem do passado de glorias, porque o presente nada presta. Eu me orgulho e tenho boas recordações da quintura da fogueira, do cheiro da fumaça da fogueira a qual esperava um ano, parecia uma eternidade. Ai sim, tinha o verdadeiro significado do São João na roça É uma pena que tudo esteja acabando. Mas ainda restam pessoas que desfraldam suas bandeiras e desfilam com garbo e disciplina, de cabeça erguida na luta contra esses vermes que destroen a nossa memória. Viva Assis Angelo, Iderval Tenório e tantos outros anonimos como eu,
    que conservam na alma e no coração a verdadeira Múscia (Nordestina) de fato de de direito.
    Aloisio Alves

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