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domingo, 9 de fevereiro de 2014

ARY BARROSO, UMA LEMBRANÇA

Num dia como o de hoje, de sol escaldante, morria no Rio de Janeiro o mineiro Ary Barroso, criador do gênero musical samba-exaltação, que tem em Aquarela do Brasil a sua primeira versão.
Ary morreu aos 60 anos num domingo de carnaval, vítima de cirrose hepática.
A sua obra é extensa.
Antes dele, só o compositor e maestro campineiro Carlos Gomes havia ultrapassado as fronteiras do País com sua obra.
Gomes, considerado até hoje o maior autor operístico das Américas, lotou o Ala Scalla de Milão em 1879, ao estrear Il Guarany, cujo libreto é baseado na obra homônima do cearense José de Alencar.
O sucesso internacional https://www.youtube.com/watch?v=qoRrpBSQxfw de Ary tem como ponto de partida Aquarela do Brasil, que integrou o repertório do espetáculo do teatro de revista Joujoux e Balagandans, em 1939.
No teatro, essa música foi interpretada por Cândido Botelho e lançada em seguida em disco pelo chamado rei da voz, Chico Alves https://www.youtube.com/watch?v=yyhPL2Q_Bog.
Debitem-se a abertura das portas do mundo para Ary aos bruxos Nelson Rockefeller e Walt Disney, pau mandado do governo norte-americano à América Latina.
Fica o registro.

As cantoras mineiras Celia e Celma, de Ubá -  como Ary - gravaram há anos um CD (Ary Mineiro) muito bonito, só com músicas de Ary Barroso (acima), lançado sob a chancela do selo musical Revivendo. As duas artistas moraram perto de onde morou Ary e cantam o seu repertório nos palcos da vida e onde mais podem (abaixo).
http://www.youtube.com/watch?v=pJMNFYBAxSs
 

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