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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

BRASÍLIA NA HORA DOS INFERNOS

Um dia no Brahma da São João apresentei Mercadante à rainha do baião Carmélia Alves, que me apresentou tempos depois, no saguão do aeroporto de Congonhas, Elke Maravilha e Miele.
Elke confirmou-me ser uma mulher incrível, cidadã lúcida e competente nas suas atividades artísticas. Miele também.
Miele morreu ontem, deixando lembranças e tristeza a sua enorme legião de admiradores. Era, sem dúvida, competente no que se propôs a fazer na vida: graça no palco.


Enquanto isso, a temperatura de Brasília está que nem a hora dos infernos. E por falar nisso, Eduardo Cunha está se saindo réplica perfeita do Capeta. Suas pretensões de levar Dilma à lona estão indo por água abaixo.
Impeachment?
Du-vi-de-o-dó.
Cunha está que nem calango pulando sobre frigideira fervente, embora procure não demonstrar isso em público. Suas incursões pelos labirintos palacianos pedindo arrego para não cair,já são por muitos conhecidas.
O presidente da Câmara está mais enroscado do que rolo de arame farpado.
Os profissionais eleitos para nos representar na Câmara e no Senado têm mais é que trabalhar, não é mesmo?

Ah, sim! O Mercadante lá de cima é hoje, de novo, o titular da pasta que representa a Pátria Educadora da Dona Dilma.


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