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sábado, 9 de janeiro de 2016

VISITA E CONVERSA FORA





Quarta passada, Cadu e a renca de Gato com Fome que forma um grupo de samba de São Paulo estiveram comigo, e o resultado disso foi o primeiro texto de 2016. No texto falei de um monte de coisas que a memória agora me nega, mas está aí postado.

A semana que passou foi uma semana leve, livre, solta, bonita, de conversas com vários amigos, que vieram me ver. Entre esses amigos, os cantores Raimundo José e Roberto Luna. Raimundo é baiano de voz de trovão. Roberto, de eterna risada cadenciada, ficou famoso pela voz de veludo e a marca de Rei do Bolero.  É paraibano.

E por falar em paraibano, também esteve comigo o conterrâneo Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, que boa parte de todos conhece pela chancela de Geraldo Vandré.

Foram encontros demorados.

Gato com Fome está lançando um ótimo CD reunindo sambas do “caipira” Raul Torres (1906-1970). Falamos sobre tudo, incluindo o próprio Torres, Boldrin, Osvaldinho da Cuíca, Papete e outros craques da nossa boa música.

Nelson Gonçalves, Lucho Gatica e outros bambas da seresta chancelados pela indústria latina do disco.

Raimundo José imita quase à perfeição a fala taquilálica do ex-boxeur gaúcho Nelson Gonçalves. No cinema, mais especialmente em O Bandido da Luz Vermelha, Roberto Luna interpretou Gatica.

Como todo nordestino, ou como quase todo  nordestino, Geraldo foi chegando e chegou à boca da noite e foi embora depois de cerca de três horas de conversas e risos.

Geraldo estava alegre, à vontade, feliz mesmo. Foi o que me pareceu. Contou da sua recente ida a João Pessoa (PB), depois de duas décadas. Foi, ele disse, muito bem recebido por velhos e novos amigos. Foi o grande destaque, como homenageado, do festival de cinema Aruanda. Esteve com o governador Ricardo Coutinho por dois momentos. Do governador recebeu convite para mostrar seus estudos para piano no Espaço Cultural da capital paraibana. Aceitou. E isso deve ocorrer ali pelo mês de maio. Diz que estou fora do peso e que preciso voltar ao rádio. É, eu acho também...

Muita gente ainda me pergunta por que não posto textos todos os dias no blog. A cobrança me envaidece, mas a situação ata as minhas mãos. O total descolamento de retinas impede, entre outras coisas, que eu veja a luz do dia e as cores da vida. Textos como este são postados quando amigos me visitam, como agora o colega e amigo jornalista Vitor Nuzzi.

INSTITUTO MEMÓRIA BRASIL

Saiu no blog do jornalista Jotabê Medeiros.




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