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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A PRIMAVERA CHEGOU E A CULTURA, HEIN?


O Mantega foi preso e depois solto.
O Brasil foi quebrado e continua quebrado, com um monte de bestas nas ruas torcendo para que continue assim: quebrado.
Ouço no rádio e na televisão um monte de candidatos a emprego nas novas eleições, previstas para o próximo 2 de outubro.
Tem gente de tudo quanto é partido querendo ocupar o cargo de Haddad, que sairá.
O Russomano vai para o lixo da história.
O segundo turno vai ser disputado entre Marta e Doria, ai ai ai. E é ele quem vai sentar-se na cadeira do petista.
O quadro político que surge ora à nossa vista é, sob todos os aspectos, de pobreza franciscana, pífio, lamentável.
Não ouço de nenhum dos candidatos a prefeito da capital paulista uma palavra sequer sobre o que poderiam ou poderão fazer pelo bem da cultura popular.
Lembro que almocei uma vez com Haddad antes de ele ser iluminado pelo Lula. Na ocasião, eu lhe disse de umas ideias que tinha sobre a nossa cultura. Ele me ouviu, aparentemente, e disse que a cultura no seu governo teria grande destaque. Ele ganhou e não confirmou o que me disse. Pena, não é? É verdade que participei de duas ações que tiveram a cultura como destaque. Uma dessas ações foi no Vale Anhangabaú, apresentando o projeto São João do Brasil.
Pois bem, não ouço dos nossos governantes e candidatos a governantes propostas em torno da cultura popular; dos esportes e da educação. Triste, não é?
No começo dos anos de 1930, no governo Vargas, foi levada à prática uma campanha que dizia muito sobre nós: "Ou Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil".
A coisa está esquentando...

PRIMAVERA
A primavera chegou hoje às 11h21, trazendo flores e um vento gostoso, frio. Na verdade a primavera chegou foi ontem, à tarde, trazendo dois amigos queridos: Manoel Dorneles e Jorge Araújo, dos tempos em que trabalhamos na Folha. Dorneles, editor da revista Kalunga, tem um texto brilhante; e Jorge, é um dos mais importantes fotógrafos do Brasil. Não nos encontrávamos há muitos anos. Foi uma tarde muito legal, cheia de lembranças, de histórias. Assim que Jorge chegou, foi logo dizendo a Dorneles: "eu não via o Assis desde quando ele me levou para jantar na casa do cantor Taiguara. E isso foi no século passado". Jorge Araújo e Manoel Dorneles não se viam há vinte anos. Acima, em clic do Jorge, nós três.

ZÉ LAURENTINO
 O biógrafo do compositor pernambucano Rosil Cavalcanti, o campinense Rômulo Nóbrega, acaba de me mandar uma fotografia (abaixo) em que aparecemos juntos. É foto batida há 16 anos. Além do poeta Zé Laurentino, desaparecido do nosso convívio há poucos dias, na foto aparece também o amigo Bráulio Tavares, autor de belos livros sobre a nossa cultura popular.


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