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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

INOCÊNCIA, FLOR DO SERTÃO...

Muita gente confunde o Nordeste com o Norte e vice versa.
Muita gente acha que sertão só tem no Nordeste.
O mineiro Guimarães Rosa dizia através de um de seus personagens, no livro Grande Sertão Veredas, que "o sertão está em toda parte".
Pois é, o sertão está em toda parte.
Em 1872, o Visconde de Taunay, Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle Taunay, (1843-1899) publicou um livro muito bonito, um romance, que intitulou Inocência.
Inocência é o nome da personagem feminina, cujo pai fazendeiro é de atrasos, intelectualmente falando, de 1000 anos. Quarenta e cinco anos mais ou menos, gordo, já considerado velho naquela época, impunha-se completamente na vida da filha, única, órfã de mãe. Tinha ali uns 18, 20 anos, não fica claro no romance. É bela, belíssima, olhos bonitos, nariz afilado, magra, linda e gostosa. O pai dela tinha um ciúme da gota serena.
A história de Inocência passa-se no sertão de Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul.
A jovem Inocência é prometida, coisa comum à época, a um garanhão pelo pai, entenda-se, um garanhão rico e poderoso, no caso, Manecão.
E não vou contar mais essa história não. Garanto, porém que é uma história bonita e original e que podemos incluí-la no balaio do romancismo regional. Aproveito para dizer que surpreendi-me com a beleza da história desenvolvida por Taunay. Tem até um naturalista alemão nessa história...



Feriado é tão bom. Prá mim feriado é todo dia, sempre foi.


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