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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

VIVA BÁRBARA PEREIRA DE ALENCAR!

Tive vários encontros com Luiz Gonzaga, rei do baião. Alguns desses encontros publiquei em jornais e revistas em forma de reportagens, artigos e revistas tipo ping pong.
Mais de uma vez o Gonzaga me falou a respeito de uma mulher que ele muito admirava no Nordeste, em Pernambuco principalmente. Essa mulher chamava-se Bárbara Pereira de Alencar, nascida na região do Araripe, PE, no ano de 1760.
Bárbara, até no nome bonito, Bárbara, casou-se cedo com um português e dele cedo enviuvou. Ela teve 4 filhos, um deles José Martiniano . Esse Martiniano viria a ser o pai de José de Alencar, cearense, autor de livros clássicos da nossa literatura como A Viuvinha, Senhora, O Guarani, que viria ser tema da primeira e grande ópera do Campinense Antonio Carlos Gomes;Ubirajara e o Sertanejo.
Pois bem, a avó de José de Alencar, Bárbara, foi uma mulher que deixou marcas profundas e exemplares na história de nosso país. Ela esteve frente à revolução pernambucana e da Confederação do Equador. Um dos seus companheiros de luta foi Frei Caneca. E não custa dizer, com todas as letras, que Bárbara Pereira de Alencar, heroína, foi a primeira presa política do Brasil.
Viva Bárbara!

VERGONHA NACIONAL

Estamos vivendo tempos terríveis. O poder Executivo está recheado de pessoas na mira de operações policiais, como a Lava Jato. No legislativo também. E o Judiciário heim! Lá há juízes que desrespeitam, com frequência, a nossa Constituição. Há figurinhas horrorosas, maledicentes, como Gilmar Mendes. O bate boca dele, ontem, 26, com seu colega Barroso foi um horror, uma cena horrorosa. Não merecemos isso, mas a vida segue. E pra livrar-se das acusações que lhe foram imputadas pelo ex-procurador geral, Janot, teve que fazer pacto com o diabo.

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