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quinta-feira, 10 de maio de 2018

MIA, O GUIMARÃES AFRICANO

Eu conheci o africano de Moçambique Mia Couto, jornalista, poeta e contista, através da coleguinha Cris Alves. Mas foi assim, através da literatura. E gostei. O primeiro livro dele que devorei através dos ouvidos foi Vozes Anoitecidas, lançado em 1986. Esse foi o seu primeiro livro de contos, livro que reúne 12 bonitas histórias, algumas das quais fantásticas no sentido literal do termo; outras de uma tristeza incomum, invulgar, incríveis mesmo. A história da mulher que pilava água no pilão é absolutamente fora da imaginação. E a do boi mais vagaroso do que tartaruga, que explode minas? E a do homem das cobras, ali já pelo final? 
Antes de dar início à seleta reunião de contos, Mia Couto faz referência a miseráveis da vida. Lembro do início do texto que abre o livro Vozes Anoitecidas, na postagem que fiz há poucas horas, intitulada Cadê as Histórias do Paissandú?
Lendo Mia Couto, especialmente este seu livro de contos, lembrei-me da escrita do mestre mineiro João Guimarâes Rosa. Mia Couto tem um quê especial e fantástico de Guimarães. Ex-ce-len-te!
O lugar em que nasceu Mia é um lugar cheio de dores e encantos ao mesmo tempo.
Viva Mia Couto!




CANTO LIVRO 

No próximo dia 16, quarta, o compositor, violonista e cantor Jean Garfunkel e a filha Joana, apresentam mais uma vez, o projeto Canto Livro, que tem a obra de Guimarães Rosa como alvo, será coisa bonita para se ver no Teatro da Rotina, que fica ali na rua Augusta.



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