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quinta-feira, 12 de julho de 2018

VIVA GUILHERME DE ALMEIDA!


Guilherme de Almeida nasceu em 1890. Mario de Andrade, em 1897. Augusto Sardinha (Garoto) nasceu no ano de 1915.
O que é que Guilherme, Mário e Garoto têm em comum?
Guilherme, Mário e Garoto nasceram em São Paulo. Além disso, os três participaram da Revolução Constitucionalista de 1932. Guilherme e Garoto foram ao Front.
Garoto chegou a ser ferido, a bala, e encerrou a sua participação num hospital. Após isso voltou e transformou-se num revolucionário do violão no Brasil. Mas Mario foi tão importante na revolução de 32 quanto Guilherme e Garoto.
O mais completo intelectual paulistano Mario de Andrade agarrou a bandeira de 32 para forçar Getúlio Vargas a aceitar que o Congresso Nacional promulgasse uma Nova Constituição. E isso ocorreu em 1934.
A Constituição de 1934 não foi uma das melhores do País, mas essa pé outra história.
Guilherme de Almeida foi um dos mais brilhantes poetas que o Brasil já deu.
Guilherme, além de poeta, foi advogado, jornalista, tradutor.
Guilherme, que foi um dos 70 e poucos paulistas exilados após a Revolução, falava e escrevia fluentemente em Grego, Latim, francês espanhol, inglês e arranhava a fala e a escrita noutras línguas como o alemão e italiano. Ele traduziu Voltaire e outros cabras bons da França etc.
Guilherme de Almeida morreu no dia 11 de julho de 1969.
A Revolução Constitucionalista de 1932 era para ter começado no dia 14 desse mesmo mês de julho. Mas começou no dia 8, quando Vargas nomeou Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso (1867-1947) como ministro da guerra. E é aí que entra nessa história o gaúcho Bertoldo Klinger (1884-1969), que comandava uma unidade do Exército em Mato Grosso. Klinger desafia Cardoso e o começo do fim da Revolução Constitucionalista de 1932 está aí.
Essa história é incrível!
Eu disse que o 9 de julho começou no dia 8 e que era prá começar no dia 14. Na verdade, a Revolução Constitucionalista de 1932 começou no dia 23 de maio, com o assassinato de 4 estudantes que viraram uma sigla: MMDC.
A morte desses estudantes foi presenciada pelo racialista Cesar Ladeira (1910-1969). Vamos ouvir um pouco o Cesar Ladeira e Guilherme de Almeida? Ah! Ia me esquecendo de dizer que alguns poemas de Guilherme de Almeida ganharam melodia.





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