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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

AINDA EÇA...

No mundo de Jacinto, o filho dileto de Galião, foi feliz o tempo todo em Tormes, o seu lugar. Eu conheci Tormes. Eu fui a Tormes. Depois de Tormes, eu fui a Baião. Antes de Baião e Tormes, tem Régua. História bonita, de caminhos.
Foi em Tormes que o personagem de Eça encontrou vigor e vida. Ele, o amigo fiel Zé Fernandes e o negro Grilo.
O palacete de Jacinto, no 202 de Campos Elísios em Paris, recebia o mundo mais importante da Europa. Esse mundo representado por príncipes etc. Grandes jantares com comidas de tudo quanto era lugar. Coisas caríssimas. 
Tudo que um homem poderia ter, tinha Jacinto. 
E aí a tristeza de ter tudo sem ter nada.
No palacete 202 de Campos Elísios, Jacinto comprava tudo que queria de qualquer canto, dinheiro não lhe faltava.
No 202 tinha telefone, telégrafo, revistas, jornais, incluindo Le Figaro.
Nesses jornais ele se informava sobre tudo. Ele era leitor compulsivo. No seu palacete tinha "de um tudo" de todo canto.
Quando Jacinto, borocoxô que estava, resolve ir a Tormes ele, sem saber estava indo de encontro as suas raízes. E ali ele foi feliz. Ele, a mulher Joaninha e dois pimpolhos...
Jacinto Galião, pai de Jacinto, morreu, se acabou. E aí teve, naquele momento da queda do Galião, Miguel. Miguel I. Dom Miguel I.
Dom Miguel, filho mais velho de Dom João VI e Carlota Joaquina, usurpou a cadeira de Maria II. Maria II era sobrinha.
Miguel foi o cara que acudiu Galião.
No livro A Cidade e as Serras, em que tudo ocorre isto que falamos, tem tudo e muito mais que se possa esperar de uma história de vida, de vidas.
Dom Miguel I, rei usurpador de Portugal foi posto para correr por seu irmão Dom Pedro I; A história é longa e bonita, e curiosa e incrível.
Ler faz bem.

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