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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

IPHAN RECONHECE CORDEL E XILO COMO ARTES DO POVO

De uma tacada só o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, aceitou hoje, 19, propostas de intelectuais voltados à preservação da memória cultural e tombou, digamos assim, a literatura de Cordel e a arte da xilogravura. 
A literatura de cordel é uma herança que recebemos dos portugueses, como  a xilogravura.
A literatura de Cordel, que nos primórdios não era assim chamada, chegou ao Brasil no começo dos anos 800. E na região da Serra do Teixeira, na Paraíba, começou a ser apreciada e recriada por poetas como Leandro Gomes de Barros (1965-1918).
Os primeiros folhetos - sim, era assim que eram chamados - já nasceram clássicos, como a Imperatriz Porcina, a Princesa Magalona, a História de Carlos Magno etc.
A xilogravura começou as ser difundida primeiramente no Rio Grande do Norte, logo depois na capa dos folhetos.
Literatura de cordel e xilogravura são arte do povo.
Em março de 2016 andei escrevendo sobre o movimento que resultou no tombamento do Cordel e da Xilo como patrimônios nacionais. Clique:



A propósito estou lendo um dos mais bonitos livros do autor carioca João do Rio: a Alma Encantadora das Ruas. Nesse livro, lançado em 1907, João fala dos costumes e hábitos dos cariocas do seu tempo. Pois é, os cariocas no começo do século passado já tinham bastante intimidade com a literatura de Cordel.



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