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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

NUM MATO SEM CACHORRO



Até há poucos meses estava tudo muito calmo.As pessoas não estavam nem aí com eleição. E isso graças à má ação política dos nossos representantes no Legislativo e Executivo.
A roubalheira geral deixou os brasileiros indiferentes às eleições. Mas de repente uma facada no bucho do ex capitão Bolsonaro despertou da letargia o ânimo popular.
Treze candidatos disputam a presidência da República, dois deles são os mais pontuados: o esfaqueado Bolsonaro e o enviado dos deuses para tirar da cadeia o Dom Sebastião.
A volta do Sebastianismo aos dias atuais depende do esforço e sorte de um cabra chamado Haddad.
O triste disso tudo é que quase 150 milhões de almas irão às urnas no próximo domingo sem saber o que estão endossando. 
O que propõem os candidatos à Presidência?
Na verdade, na verdade, iremos votar às cegas nesse Fla Flu que poderá, ao fim e ao cabo, nos levar ao mais profundo poço da história.
Bolsonaro a que vem? E a que vem, de fato, Haddad representando Lula?
Ciro é um braço agitado do petismo. 
Marina é a parte mais sofrida do petismo e do petismo ela ainda não conseguiu se desvencilhar.
Alckmin, com aquele jeitão de mediador de time de  várzea, com batidinha nas costas etc, não conseguiu decolar nem no Estado que governou por quatro ocasiões.
E o que nos sobra, Meirelles? Boulos? Amoedo? Álvaro Dias? O filho do Goulart? Estamos numa encruzilhada danada, sem saída.
E o que dizer dos candidatos ao governo do Estado de São Paulo, por exemplo?
Bom, hoje tem debate na Globo. Quer dizer, temos a vista pelo menos um bom divertimento na plin plin. É triste mas é verdade.

Um comentário:

  1. É poder por poder e dane-se o País.
    E ainda temos que aturar as piadas dos candidatos em um horário que se diz "gratuito".
    Caráter é o que falta em todos os candidatos.

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