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domingo, 18 de novembro de 2018

VIVA OS BRASILEIROS CORTEZ E FAUSTO!


Ele nasceu 1 ano uma semana e 1 dia antes de Getúlio Vargas implantar no Brasil o regime político denominado Estado Novo.
Ele foi agricultor, garimpeiro e marinheiro cassado no ano do golpe civil militar que durou 7.665 dias ou de outra forma: 21 anos de regime de recessão que levou a prisão e a tortura de pelo menos 20 mil brasileiros e brasileiras, com perseguição e  mortes etc. Estou falando do nordestino de Currais Novos, RN, José Xavier Cortez, que o tempo transformaria num dos nomes mais conhecidos da indústria editorial do País...
Ele nasceu  bem antes de Cortez.
Diz a lenda que ele insistia para nascer antes do tempo. O seu comportamento no útero materno já indicava que ele  viria ao mundo para registrar em canetas e pincéis o comportamento das pessoas, pobres ou ricas, simples ou poderosas.Dito e feito.  Tudo isso com graça e crítica. Estou falando do paulista de Reginópolis Fausto Bergocce, nascido no mesmo dia e mês em que nasceu o nordestino supimpa José Cortez: 18 de novembro.
O traço da arte de Fausto é único, como único é o de Picasso e Millôr.
Cortez completa hoje 82 anos de vida.
Fausto, como é conhecido por aí afora, nasceu 1 mês, 3 semanas e 1 dia depois que o rei da voz Chico Alves, subia ao céu após um violento acidente automobilístico na via Dutra: 27 de Setembro. Aliás, foi nesse dia que eu nasci.
Esses 2 brasileiros são incríveis e eu sou amigo deles.
José Xavier Cortez, comeu literalmente, o pão que o Diabo amassou. Fausto, também.
Fausto nasceu no tamanho de nada, mas foi crescendo, crescendo e virou quem hoje é. Claro, para chegar onde chegou, fez bicos, caras e caretas. Não nasceu em berço de ouro, mas é ouro para o Brasil.
No primeiro aniversário de Cortez  não houve quem  lhe  cantasse parabéns, por uma razão: a canção Parabéns a Voce ainda não existia em versão brasileira. Isso só foi acontecer em Janeiro de 1951, quando Nilo Sérgio a lançou em disco Todamérica. Essa música, de autoria das irmãs norte americanas Mildred e Patrícia, ganhou versão na nossa língua de Léa Magalhães. Até Roberto Carlos, vejam vocês, a gravou.






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