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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

GATO SEDENTO CHEIO DE FOME...

Vocês duvidam? Cego também vê... As fotos aí na montagem, foram feitas por mim.

A minha casa hoje riu feito um moleque sem destino. É sempre assim, quando pessoas queridas batem a minha porta.
Tive a alegria de, mais uma vez, receber o querido amigo Cadu Ribeiro. Cadu é integrante de um dos mais competentes conjuntos musicais de São Paulo: Trio Gato com Fome, que tem ainda na sua composição o cavaquinista Gregory e o 7 cordas Renato.
E hoje 28, à noite, ouvi boa parte do repertório do novo disco do Gato com Fome. Atenção: todo o repertorio do novo disco do gato com fome, a intitular-se Sedento, eu tive a alegria e o privilegio de ouvir ao violão magico do menino grande Cadu. Aguardem porque é coisa séria e bonita o que esta fazendo Cadu e o seu grupo.
O novo disco, o terceiro do Gato com Fome, traz parceria inédita do inspirado Carlinhos Vergueiro com Cadu e Gregory. Carlinhos foi um dos últimos parceiros do Adoniran.
É bom demais o grupo musical Gato com Fome, cujo padrinho é o mestre Osvaldinho da Cuíca.
O disco trará nas suas 11 faixas, pérolas como Cantei meu Samba, Minha vez no festival e Veneno de Tocandira.
Minha vez no Festival, que estará no novo disco do Gato com Fome foi apresentada no programa do Boldrin, num dia que eu não me lembro. Vejam:



QUE LEGADO NOS DEIXOU GUGU?



Aí na foto: Miro, Assis Ângelo, Lu, Lúcia Agostini, Marlene, Ana Maria, Geremias, Antônio Camadoni, Janete, Francisca, Manoel Bueno, Rosely, Eduardo, Celia e Marcos.

O último fim de semana eu o passei numa cidadezinha muito bonitinha, chamada Cunha. Nada haver com o famoso escritor Euclides, aquele de Os Sertões.
Cunha é uma cidade localizada na região do Vale do Paraíba, a 288 km da Capital Paulista.
Essa cidade, cujas origens datam do século 16 oferecem boas pousadas como a Dona Felicidade.
A administradora, a mineira Lurdinha, é de uma atenção incrível com seus visitantes. Um encanto de pessoa. O chefe de cozinha, Miro, também é todo atenção com todos que o procuram. Na cozinha é um sábio, um mestre. Saí de lá pesando uns 200 kg a mais. Ô coisa boa!
Assisti a vitória do Flamengo na residência particular de Lurdinha e Miro. Tomei umas duas lapadas pra aquecer a garganta e soltar a timidez para aplaudir do rubro-negro carioca.
Depois do jogo, novela e o JN.
No JN de sábado 23 ouvi um lero enorme sobre o animador Gugu não-sei-que-lá. E tome falatório. A princípio pensei tratar-se da morte de um figurão da política ou de um herói nacional qualquer.
Pobre do país que precisa de herói.
Mas o falatório a respeito do ilustre morto era sobre seu "legado". Aí foi que me lembrei: Esse Gugu foi o cara que ficou famoso por apresentar um quadro na TV chamado A Banheira do Gugu, afe! Lembrei-me também que foi ele quem soltou entrevista forjada com dois supostos integrantes da facção criminosa conhecida por PCC. Deus do céu! Essa mentira ou fake news como se diz hoje, foi ao ar no 7 de setembro de 2003. Mas o que eu quero dizer mesmo, é o seguinte: Fiquei impressionadíssimo com a notícia sobre  a morte desse cidadão veiculada durante horas e horas em todos os canais de TV e rádio, jornais e revistas que também não economizaram espaço para falar do legado desse apresentador de abobrinhas tão comuns na nossa televisão.
Deixo uma pergunta: Por que as mídias dedicam tão pouco espaço a nossa cultura popular?
A cultura popular, eu já disse, é a identidade de um povo. E o nosso povo, esse que faz e curte cultura é incrível. A propósito: Não recordo ter visto em toda a minha vida esse Gugu com um livro na mão ou falando de algum poeta, romancista ou historiador brasileiro ou não.
Meu amigo, minha amiga, você saberia distinguir cultura popular de cultura de massa?

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