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sábado, 27 de junho de 2020

O FUTURO DO RÁDIO É A INTERNET


Pergunta: Sílvio, eu sei que você é sãopaulino. O Corinthians ficou campeonato durante mais de 20 anos. Quebrou o jejum em 1977, você assistiu a final do Coringão contra Ponte Petra?
Resposta: Eu não sou desse tempo. Estava nascendo. Aliás, nasci no dia 27 de junho de 1977 lá em São José do Paiaiá, Nova Soure, BA.

Pe: Quando você trocou o Paiaiá por São Paulo e o que achou de melhor na capital dos paulistas?
R: Cheguei no dia 10 de janeiro de 1999. Acolhedora, a cidade me possibilitou aprender um monte de coisas. Aqui casei, tive filho, Murilo. Aliás, nem sei como a Gleice me aguenta.


Pe: Foi no mês de janeiro que nasceu no Rio Grande do Sul o cara que inventaria o rádio, você sabia disso?
Re: Roberto Landell de Moura. Cientista formado em Roma. Ele também era padre.

Pe: Além de inventar o rádio, Landell inventou o telefone sem fio. O rádio tem sido muito importante como meio de transmissão de música e notícia. Por que você escolheu o rádio, Sílvio?
Re: Não foi por acaso. Ouço rádio desde criança, porque onde eu morava não havia energia elétrica e muito menos televisão. O rádio era o principal companheiro, à pilha. E hoje, mesmo com tanta novidade tecnológica, o rádio continua sendo a minha grande companhia. De milhares, milhões de pessoas mundo à fora.

Pe: O mês de junho é o mês que tem muito a ver com Imprensa. O dia 1°, por exemplo, é dedicado à Imprensa. Muitos jornalistas nasceram nesse dia, como Carlos Castelo Branco (http://assisangelo.blogspot.com/2020/06/castelinho-100-anos.html). Ele nasceu no dia 25, há 100 anos. O mês termina com a morte de Landell: 30 de junho de 1928. Ele deve ter sofrido muito, pois no dia 7 de setembro de 1922 o Presidente Epitácio Pessoa (1865-1942), convidou o Italiano Marconi (1874-1937) para inaugurar o rádio, no Brasil. O rádio tem futuro, Sílvio?
Re: Sim, mas os desafios são muitos. Com a chegada da Internet o rádio migrou e tem que se adaptar as novas plataformas. Como a televisão, também. Vivemos um outro mundo. E nesse novo mundo que o rádio tem que viver. O futuro do rádio é a internet.

Pe. E as rádio comunitárias, como ficam?
Re. Não ficam. A tendência é sumirem.

Pe. Você entrou no rádio e dele pretende sair?
Re. Entrei nesse mundo no dia 17 de maio de 2016, pela Rádio web Conectados (www.radioconectados.com.br). Se depender mim, não sairei. Aliás, não custa lembrar que o rádio tem um dia a ser comemorado. Não é em junho, é em setembro, dia 25. Esse dia marca o nascimento de Edigar Roquete Pinto (1884 -1954). Roquete Pinto, como você deve saber Assis, foi o fundador da primeira emissora de rádio do Brasil, Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Gosto muito do que faço.

Pe. E as lives? Essa onda virou mania, é uma coisa doida, você concorda?
Re. Tenho usado a internet e recentemente inaugurei um programa chamado Em Quarentena. Nesse programa, sempre ao vivo óbvio, já entrevistei figuraças como os ex-jogadores Aloísio Chulapa, Bobô, o filósofo das ruas, Eduardo Marinho, o músico Jorge Ribbas, o ator Felipe Folgosi.

Pe: Quem você gostaria de entrevistar?

Re: No programa Paiaiá na Conectados eu já entrevistei Joé Hamilton Ribeiro, o maestro Júlio Medaglia, o acadêmico Ignácio de Loyola Brandão e gostaria de entrevistar Geraldo Vandré. No Em Quarentena, eu gostaria de fazer uma live com Milton Nascimento.

Pe: Você deve ser um craque da internet, por apresentar visuais tão legais. Quem são os gênios que trabalha com você?
Re: Darlan Zurc é um deles. Outro é Rafael Shimdt(coordenador da Rádio Conectados) São incríveis, como pessoas e profissionais.

Pe: E Paiaiá, o município que você nasceu, as pessoas te acompanham, você volta sempre ou perdeu as raízes?
Re: Que perder raízes, que nada! Só nega suas raízes quem é besta. E como não sou besta, e estou sempre por lá, revendo os amigos, conterrâneos que lá deixei. Pelo menos uma vez por ano vou ao Paiaiá. O pessoal me companha e eu acompanho o Paiaiá.

Pe: E hoje vai ter bolo e Parabéns?
Re: Vai ter o mínimo. A pandemia não permite juntar amigos em festa. Pena, né?


Links de algumas entrevistas:









IMPRENSA E DEMOCRACIA


A Pandemia provocada pelo Coronavírus/Covid-19 derrubou os sonhos de muita gente.
Já são cerca 10 milhões de pessoas contaminadas, mundo a fora.
Só no Brasil, 1,3 milhão de brasileiros pegou o mal.
O número de mortos já beira a casa de 60 mil.
A tragédia é global, jamais vista no Brasil.
Como se não bastasse, o Brasil tem como presidente uma pessoa que só pensa em si. Uma pessoa que amarra seu pensamento retógrado a do presidente Norteamericano. É do mal.
Bolsonaro e Trump são seres esquisitos de um mesmo saco.
De uma hora pra, porém, nós pobres mortais somos surpreendidos com o comportamento de Bolsonaro, tipo paz e amor. Mas não nos iludamos: ele age desse modo por medo de cair nas garras da Polícia e da Justiça.
Há pouco morreu, de repente, o ex-ministro Bebiano. Esse sabia muito.
Agora o advogado  Wassef disse que escolheu a bomba relógio Queiroz por temer que fosse assassinado e seu assassinato atirado às costas do Presidente.
É muito rolo ou não é?
A Imprensa está fazendo um trabalho excepcional.
Sem a Imprensa, o Brasil estaria pior.
A Imprensa é instrumento da Democracia.
Se não fosse a Imprensa, os brasileiros não saberia o que está ocorrendo na área de Saúde e da Economia.
Não temos ainda Ministro da Saúde.
Ao Ministério da Educação acaba de chegar um novo titular.Tomara que dê certo. Aliás, todos torcemos para que o governo dê sempre certo.
Dados do IBGE, indicam que mais de 40% da população sofrem de alguma deficiência, seja física, visual, etc.

Se eu pudesse poria em destaque na sociedade um cidadão que sabe sobre deficiência: Claudio Vieira. A propósito, dia desse o comunicador baiano Carlos Sílvio fez uma entrevista excelente com esse cidadão. Veja, ouça e reflita:



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