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sexta-feira, 24 de julho de 2020

COMETAS E LUA BRILHAM NO CÉU. E O HOMEM?



Mais um cometinha metido a besta parece querer desbancar a beleza do Halley.
O Halley, que apareceu pela primeira vez aos olhos humanos há 240 a.C, mede a besteirinha de 11 quilômetros.
Eu nunca ouvi falar nesse tal de Neowise, que há dois ou três dias, começou a dar a cara no céu da Paraíba. No céu paulista está desde ontem 23.
Bonito que só, o Halley tem cabeleira e cauda. Seu brilho é incrível. Vaidoso, o Halley apareceu duas vezes no século passado. A primeira em 1910, e a segunda, em 1986.
Meninos, eu vi!
O Neowise eu não vi nem verei, até porque já não tenho luz nos olhos.
E a lua, hein?
No começo da tarde do dia 24 de julho de 1969, três homens desceram do céu numa geringonça e caíram nas águas do Pacífico. Minutos depois, soldados da marinha norte americana acorreram ao local e resgataram os três homens: Armstrong, Aldrin e Collins.
Esses homens foram os primeiros a chegar à lua. Armstrong, o primeiro a pisar no solo lunar, à 0h24min. O segundo, Aldrin, cerca de 20 minutos depois.
Armstrong e Aldrin permaneceram explorando o solo do nosso único e belo satélite durante quase 22 horas. Enquanto um colhia fragmentos lunares, o outro fincava a bandeira dos EUA no coração da Lua.
Nesse ínterim, Collins girava com sua geringonça entorno da lua. Foi ele o responsável pelo resgate de Armstrong e Aldrin.
Essa foi a primeira e mais importante missão espacial realizada pelos norte-americanos. Isso quer dizer que os americanos do Norte ganharam a corrida espacial travada contra os soviéticos, que ficaram fulos da vida.
Entre 1959, apogeu da Bossa Nova, e 1973 os EUA investiram pouco mais de 130 bilhões de dólares, em custos atuais.
A ida do homem à lua foi dolorosa para os poetas românticos.
Muitas músicas sobre a lua foram compostas e gravadas por artistas do mundo inteiro. Algumas muito engraçadas como Eu Vou pra Lua, do belenense Ary Lobo (1930-80). Ouça: 


Pouco antes de o homem pisar na lua, Helena dos Santos compôs para Roberto Carlos gravar, Na Lua não Há, uma bobagem jovem guardista. Ouça: https://www.youtube.com/watch?v=H-uN2_kjYVA
Até eu e Téo Azevedo compusemos uma pequena joia sobre a lua, dedicada à minha caçula, Clarissa. Essa música, gravada pela cantora mineira Fatel, integrou a trilha sonora do filme franco-brasileiro, Saudade do Futuro. Ouça:


Revistas e jornais do mundo inteiro registraram essa grande façanha. Pois é, parece que foi ontem.
Armstrong, Aldrin e Collins deixaram a terra rumo à lua na manhã de 16 de julho de 1969. Quatro dias depois, eles já estavam lá.
Os três partiram na fase da lua Nova e voltaram na lua Crescente.
Ora estamos em lua Nova.
Curiosidade: Armstrong, Aldrin e Collins nasceram no ano de 1930.
Armstrong morreu no mês do folclore, em 2012.
Aldrin ficou meio doido, lelé da cuca, e de tanto encher a cara, viciou-se no álcool.
Collins completará 90 anos no próximo 31 de outubro. Nesse dia, mês e ano, Getúlio Vargas punha fim à chamada República velha. Mas essa é outra história.
Ah sim: o Halley, com sua beleza resplandecente, deixar-se-á ver a olho nu em 2061.
Quanto ao Neowise, posso dizer o seguinte: quem o viu, viu. Metido a besta como eu disse lá em cima só voltara a se amostrar daqui a 6800 anos. Ô bicho besta!
No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, há uma quantidade enorme de jornais, revistas (foto ao lado), livros, folhetos de cordel e músicas, muitas músicas, que tratam da lua e de outros corpos celestes.
O Halley inspirou o sambista Benito de Paula a compor a joinha aí abaixo:




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