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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

DEU MICO!

Queimadas na Amazônia: número aumentou 145% na região - Greenpeace Brasil
Foto por Victor Moriyama, Greenpeace
Acabo de ouvir notícia dando conta de que o ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, e do vice presidente da República, Hamilton Mourão.
Essas duas personagens da vida republicana endossam um vídeo negando que há fogo na amazônia.
No dia 10 de setembro de 1808 foi publicado o primeiro jornal impresso em solo brasileiro. Chamou-se Gazeta do Rio de Janeiro. Era uma publicação de cunho oficial. O dirigente do País, era dom Pedro I. Essa publicação durou até o dia 26 de zembro de 1821. Foi substituída pelo Diário Fluminense.
Pois bem, por que digo isso?
Milhares e milhares de jornalistas ajudaram e continuam ajudando na formação do nosso Brasil.
No dia 1º de junho de 1808, na Inglaterra, foi publicado o jornal Correio Braziliense. O editor era Hipólito José da Costa.
O jornal de Hipólito foi criado para denunciar e combater a corrupção que já grassava no Brasil, àquela época. E a violência, também.
Os escravos da corte pagavam o pato que os brancos cometiam.
Preto no branco, resumo: o ministro do Meio Ambiente e o vice presidente da República, farinha do mesmo saco, com o vídeo que patrocinaram querem apagar a história de um país construído pela força e ideal do jornalista. Detalhe: nesse vídeo, posto na internet ontem 9, aparece um personagem muito bonito que em fase de extinção chamado Mico-Leão-Dourado.
O Mico-Leão é um bichinho originário da Mata Atlântica.
Na postagem dos coisas do Ambiente e da vice presidência o Mico aparece como sendo originário da Amazônia.
Salles e Mourão dizem que não há fogo na Amazônia.
O que dizer desses dois cidadãos?
O compositor e instrumentista pernambucano baseado em Campina Grande, PB, Jorge Ribbas, compusemos uma modinha intitulada Presidente Sem Noção, que serve também para definir ou ilustrar os ridículos que são Ricardo Salles e Hamilton Mourão. Clique:





PINTANDO O SETE, HÁ 13 ANOS NO AR

O craque Luiz Wilson 
Cabra bom, inteligente
Há 13 anos no ar 
Canta forró e repente
O seu Pintado o Sete
É pra nós um bom presente

Assis e Luiz Wilson
Ontem 9 o cantor e compositor Pernambucano, Luiz Wilson, deu uma passada por cá com o propósito de lembrar que o programa Pintando o Sete, que apresenta na rádio FM Imprensa, está completando 13 anos interruptos de existência no ar.
Papo vai papo vem, Wilson declamou um folheto de cordel contando a trajetória de vida e arte da dupla Caju e Castanho. Nota dez.
Wilson trouxe a tiracolo, a cantora mineira Fatel, sua produtora, e o amigo, Arimateia. 
A conversa foi muito boa, mantida com os devidos cuidados que uma pandemia exige. No caso, a Covid-19, que tortura e mata sem quem não lhe dá bola.
O programa Pintando o Sete foi inaugurado no domingo de 9 de setembro de 2007. Começou com uma hora de duração, agora são três. Papo bom, música boa e tal. O nordeste se acha lá, nesse programa. 
O nordeste brasileiro é um celeiro enorme de cultura musical, inclusive. 
Luiz Wilson é pernambucano, como Luiz Gonzaga, Rosil Cavalcanti, Zé Dantas, Anastácia, Otacílio Batista, Oliveira de Panelas... 
Sinto falta dos clássicos da nossa música e da cantoria de improviso. Quer dizer, isso tem no Pintando o Sete, mas poderia ter mais. Não é mesmo? 
A Capital paulista é habitada por quase 12 milhões de pessoas. E são dezenas e dezenas de emissoras de rádio em funcionamento da cidade, mas só Imprensa (FM 102.5) e USP (FM 93.7), mantém na grade programas que tratam da música nordestina. 
Houve um tempo em que se tocava mais o nordeste nas rádios de São Paulo. Eu mesmo cheguei a apresentar um desses programas, São Paulo Capital Nordeste (Capital AM 1040). E por pouco, muito pouco, não voltei ao dial em 2019. O programa de estréia seria esse ai: 



QUE TAL DERRUBAR O MINHOCÃO?

Ontem 9 a Câmara Municipal aprovou realização de um plebiscito sobre o elevado João Goulart, que corta um pedaço da capital paulistana. É um monstrengo de uns 4 km construído no tempo da ditadura pelo larápio Paulo Maluf.
O plebiscito aprovado pelos vereadores deixa a critério da população a ideia de derrubar por inteiro, ou parcialmente, o viaduto. Ou transformá-lo num parque.
Por mim, eu o poria abaixo.
O referido monstrengo já ganhou até música, sabiam?
Ouçam o mungangueiro Genival Lacerda:



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