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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

O BRASIL NÃO PRECISA DE SANGUE NAS RUAS

O Brasil já nasceu de cabeça pra baixo, é só ver o mapa. O Sul está lá embaixo, o Norte lá em cima com seu copázio.
O Brasil é belo, belíssimo. 
O Brasil é grande, como a esperança dos brasileiros.
Há muita coisa errada no Brasil, incluindo o atual presidente.
Bolsonaro provoca os brasileiros, quer guerra entre nós. Quer que vivamos uns com raiva dos outros, como inimigos.
Somos todos iguais, como está escrito na Constituição de 88.
Por que esse arrodeio?
Figuras incríveis da cultura nacional têm atuado alinhadamente com o presidente e contra nós, que somos contra a violência.
Dentre as figuras de destaque da nossa cultura popular se acham Sérgio Reis. Sérgio quer tacar fogo no País. Quer por pra fora, na marra, os ministros do STF e tal.
Por que Sérgio, ou Sergião como chamam seus amigos, tem tanta raiva e desapreço por nossas instituições democráticas?
Uma parcela robusta da população quer sangue, com estimulo do presidente Bolsonaro. Pena.
Conheci e conheço muitos artistas de todas as áreas da cultura nacional, da literatura à música...
Muita gente telefona por que não tenho falado sobre Sérgio Reis e a declaração que fez a favor do quebra-quebra Brasil. 
Antes de mais nada, sou um cidadão que respeita e segue as leis com rigor.
Faço da vida, poesia. Sempre foi assim. E fui.
Não sou amigo do Sérgio Reis e de tantos e tantos cantores que admiro e respeito.
Quem procurar, achará: há várias entrevistas minhas com o Sérgio Reis. Uma das primeiras publicada no extinto suplemento cultural Folhetim, da Folha de S.Paulo. E tem essa entrevista aí, abaixo, em que falo da importância da nossa cultura musical etc. Clique:
 

ENQUANTO ISSO...

O ministro Paulo Guedes, da Economia, diz que "Qual é o problema de a energia ficar um pouco mais cara?". Mais: o presidente Bolsonaro pede pra desligarmos um ponto de luz em casa. Pergunto: e quem gosta de fazer amor com a luz acesa, hein?
Vivemos crises sequenciadas: energética, política, econômica, social, sanitária... E como se não bastasse, ainda tem trogloditas se organizando para incendiar o Brasil no próximo 7 de setembro.

EU E OS MEUS BOTÕES (10)

Mané, eufórico: "O Brasil já ganhou 17 medalhas e está ocupando o 6º lugar, na Paralímpica de Tóquio!".
Biu, também eufórico: "Incrível! Incrível! E estamos apenas no 3º dia dos jogos".
"Seu Assis, seu Assis, viramos a madrugada na casa do Zilidoro", contou Mané.
Zilidoro: "Está sendo muito legal acompanhar os jogos pela televisão. Já ganhamos 6 medalhas de ouro. Uma delas coube ao paraibano Petrúcio Ferreira, no atletismo".
Cutucando as unhas com um punhal, Lampa entrou na conversa dizendo que Petrúcio nasceu nos sertão de São José do Brejo do Cruz, "Mesmo lugar onde nasceram os primos cantores Zé e Elba Ramalho". E Zoião quis saber: "Lampa, esse Ferreira aí tem algo a ver com o seu parente Lampião?". Lampa: "Claro, claro, né?".
Até aqui acompanhei em silêncio a conversa entusiástica e curiosa  desenvolvida entre os meus pacatos e inteligentes botões. Estranhei apenas o silêncio de Zé, Jão e Barrica. Perguntei, então, qual a razão do silêncio dos três. Barrica foi o primeiro a se justificar: "Quando essa gente boa aí fala, eu calo", no que foi seguido por Zé e Jão: "Tá tudo muito bom, isso aqui tá bom demais...", lembraram cantarolando um velho sucesso do rei do baião, Luiz Gonzaga.
Zé levantou-se, pegou a quartinha e encheu o copo d'água. Tomou tudo em dois goles e disse: "Essa moçada dos Paralímpicos nos dá lições fantásticas!".
Levantando a mão, Lampa perguntou: "Patrão, por que o sinhô num tá participando do danado desses jogos?", respondi: porque o meu professor de ginásticas, o Anderson, disse que eu estou fora de forma e pra não fazer feio, não fui.
"Esses jogos vão acabar no próximo dia 5 de setembro", informou Zilidoro. Até o dia 5, muita coisa boa vai rolar em Tóquio.

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