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quarta-feira, 9 de março de 2022

ADEUS, ERNO SCHNEIDER!


A vida é besta. Pois, pois.
Muita gente boa morre, mas a imagem fica. Exemplo disso Erno Schneider, gaúcho e cheio de bossa. Talento. Fez história. Partiu numa viagem sem volta ontem 8.
Erno Schneider trabalhou, como repórter fotográfico, em grandes jornais como o JB.
JB é Jornal do Brasil, cujo do dia a dia saíram grandes nomes da imprensa brasileira. Entre esses nomes, o cara que criou e enriqueceu a bibliografia da música brasileira: J.R. Tinhorão (1924-2021).
Pra quem não liga uma coisa com a outra, Erno Schneider foi o cabra que clicou e deixou para a história uma das mais enigmáticas imagens do ex-presidente da República Jânio Quadros (1917-1992). Essa foto ganhou grande repercussão na Imprensa brasileira e internacional. Ei-la:

 

ENTREVISTA

Em setembro de 1987, eu ocupava o cargo de chefe de reportagem da editoria de política do jornal O Estado de S.Paulo. Eu tinha 33 anos, à época. Marquei encontro com Jânio e no dia e hora marcados lá estava eu no local: Sede da Prefeitura, no Ibirirapuera. Ele recebeu-me de braços abertos, rindo. Disse: "Parabéns, você chegou na hora certa!". Leia: ENCONTRO COM JÂNIO

ANTENÓGENES SILVA: SAUDADE

As pessoas nascem, vivem e morrem.
É um passeio a nossa vida.
É sempre bom lembrar das pessoas que marcaram a vida passeando entre nós, nesse nosso planetinha por nós mesmos tão judiado.
No dia 9 de março de 2001, despedia-se deste mundo o grande sanfoneiro mineiro Antenógenes Silva. Tinha ele 95 anos de idade, naquele dia.
Antenógenes deixou uma obra intensa e reluzente.
Luiz Gonzaga (1912-1989) era fã  de carteirinha de Antenógenes. E pra sua alegria, a admiração era recíproca. Tanto que Antenógenes virou afinador de sanfona de Gonzaga. 
Cheguei a entrevistar Antenógenes, ao vivo, para o programa de rádio (Atual) Gente e Coisas do Nordeste. Foi a última entrevista do artista. Ouça um trecho, quando ele já estava com a voz distorcida e quase inaudível. História:
 


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