Um ganha, outro perde.
É o jogo da vida.
No correr das últimas rodadas esportivas, os torcedores palmeirenses perderam um pouco a alegria de viver. E isso foi mais do que óbvio e necessário, no meu ponto-de-vista, pois as besteiras que o time do Parque Antarctica cometeu são, simplesmente, imperdoáveis. E não vou aqui enumerá-las para não fazer os marcelos da vida palmeirense sofrerem mais, não é mesmo Aluizio?
Tudo é triste e é só.
Eu disse marcelos?
Pois bem: o Marcelo Cunha, sempre verde de raiva quando seu time perde, deve estar se mordendo como o personagem de quadrinhos Hulk, de Jack Kirby e Stan Lee...
O que fazer?
Dizer miau, ora!
Os são-paulinos, também.
De certa forma, nós, corinthianos, temos algo a ver com isso tudo.
Adivinhem.
Estamos na Libertadores e isso por ora basta!
Claro: o Palmeiras, não.
Quem deve também está sofrendo muito com o resultado do Brasileirão findo ontem é o Paulo Benites.
Nada grave, um bom uísque resolve.
Paulinho, como o querido Ives Gandra da Silva Martins, irmão do maestro João e presidente do Conselho Consultivo do São Paulo Futebol Clube – sou democrático! – e prefaciador do meu opúsculo A Presença do Futebol na Música Popular Brasileira, lançado primeiramente pelo Metrô de São Paulo e depois pela Paulus, esperneou, fez, desfez, quis, mexeu, doeu, ai, ai, ai, pulou miudinho, chorou, berrou, mas teve de segurar a onda numa boa.
E...?
Ano que vem já sabemos: é Coringão na cabeça.
100 anos!
Ninguém ou instituição nenhuma chega a 100 a toa.
...Uma vez Flamengo, sempre Flamengo!
Boa.
Grande Lamartine Babo (1904-63).
Lamartine compôs 13 grandes hinos, seis dos quais num dia só.
O primeiro, para o time do seu coração, o América.
Depois, para o Fla, Vasco, Flu, Bangu e Botafogo, que faturou o Palmeiras no Brasileirão findo ontem, por 2 x 1.
Digo mais? Digo não.
Mais tarde os jornais dirão.
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PETER ALOUCHE EM DICIONÁRIO
Enquanto o Flamengo ganhava, o Palmeiras perdia e o São Paulo ganhava sem muita precisão, eu dava um pulo na livraria Cultura, ali na Paulista, acompanhado de Peter Alouche, coringa por causa do Gordo.
Quada-cais... Eita!
Pois...
Num instante, mas por acaso, ele achou o Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira.
Alegria dez, tal qual outro amigo se fez e a mim: Paulo Vanzolini, quando o Aurélio há trinta anos fez verbete sobre o “volta por cima” e o citou.
Parecia menino o Paulo, naquela ocasião.
Parecia menino o Peter, hoje len do seu nome no dicionário do Houaiss.
Bonito.
Deve ser bom em vida saber-se reconhecido pelas belezas feitas.
Quem sabe, chegarei lá...
Posteridade: na foto que ilustra este texto, da direita (epa!) para a esquerda, as figurinhas exibidas, são: Paulo Vanzolini, eu, Peter, Sérgio Salvadori (por onde anda?) e o atual presidente do Metrô de São Paulo, Jorge Fagali, que não tem tempo pra falar comigo. O ambiente em que foi feita essa foto: livraria Cultura, de Pedro Hetz.
RONIWALTER
Do amigo Roniwalter Jatobá, escritor dos maiores que o nosso País tem, recebo neste instante a indagão que nos faz a goela tremer:
"Você soube? Tenho acompanhado o drama do dramaturgo que foi baleado cruelmente na praça Roosevelt. Terrível, né? Violência de quem? O mundo precisa beber mais, sem raiva".
O dramaturgo aqui lembrado é Mário Bortolotto, que está vai não vai na Santa Casa de Misericórdia...
Meu deus!
Quarta que vem vou tomar um porre com Roni, no Consulado Mineiro do amigo Geraldo Magela. Quem sabe assim a gente ajeita o mundo, hein?
É o jeito, viu Zanfra?
LUIZ GONZAGA
Logo mais às 22 horas de hoje 7 do mês, um especial sobre o rei do baião Luiz Gonzaga, na TV Brasil. Tem Fagner, Dominguinhos, Lirinha, do Fogo Encantado, e eu... Ui! O especial vai no programa De Lá Pra Cá, do Ancelmo Gois e Vera Barroso.