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sexta-feira, 4 de junho de 2010

O CHABADABADÁ DE XICO SÁ NA CULTURA, 2ª

O superantenado confrade cearense do Crato Xico Sá, pérola bruta resultante da poeira do sertão, aí na foto com cara de besta, está convocando amigos velhos, novos e futuros para com ele festejar a vinda à vida de mais um rebento seu a quem batizou de Chabadabadá, que, aliás, já nos chega todo pimpão anunciando as “aventuras e desventuras” de um emblemático “macho perdido e da fêmea que se acha”.
Perdido e sem GPS, diga-se.
Xico é ser tinhoso, de pontaria certeira e viciada nas sereias que fazem timbungo no mar dos copos de águas ardentes deste Brasil varonil.
Amém!
O comes e porres ou caximbo, como se diz lá pelas bandas do nordeste de meu Deus do céu, está marcado pra segunda 7 à noite, ali pelas 19, no lugar chamado Livraria Cultura, loja Record, do Conjunto Nacional plantado na esquina da Paulista com a outrora chique e enfeitada de brotinhos Rua Augusta, cantada e freqüentada nos 60 por Ronnie Cord e sua tchurma embalada no pique dos 120 por hora:

...No Anhangabaú eu botei mais velocidade
Com três pneus carecas derrapando na raia
Subi a galeria Prestes Maia
Tremendão!

Hay, hay, Johnny
Hay, hay, Alfredo...

Imagine-se isso hoje.
Mas vamos ao que interessa:
Xico é jornalista dos bons, acelerado que só, com textos todos os dias alegrando e instruindo leitores dos mais diversos jornais e revistas do País, e com tempo ainda para participar de livros alheios, clipes, filmes e discutir futebol com gente do naipe do eterno Magrão do Corinthians e da Seleção, o Sócrates, quem não lembra, hein?
Pois bem, estamos combinados: segunda-feira que vem, vamos pegar o autógrafo do Xico, tomar umas e aprender um pouco de suas safadezas.
Enfim, navegar é preciso.
Viver, também.