O novo número da revista Imprensa que acaba de chegar às bancas traz matéria sobre os 60 anos da televisão no País.
A retrospectiva, que vai desde os primeiros dias de cueiros, traz também uma seleção de apresentadores de ontem e de hoje e badalados.
Estão lá ilustrando a capa e páginas internas, Hebe, Jô, Boris, Ratinho, Osmar Santos e Marimoon, de quem, confessor minha ignorância, nunca vi nem ouvi falar; mas segundo a reportagem é boa e atua na MTV.
A revista traz também entrevistas com o ex-todo poderoso da Globo, Boni, e o “Baxo” Fernando Faro, da Cultura, criador e titular do programa de entrevistas com personagens da cultura nacional mais antigo no ar, Ensaio.
O segundo programa mais antigo no ar, sabemos, é Viola, Minha Viola, apresentado pela incansável cantora paulistana Inezita Barroso.
O programa dela já entrou na casa dos 30 anos ininterruptos.
Boni fala sobre a loucura que tem se tornado hoje em dia a procura por Ibope, pesadelo dos dirigentes e produtores que investem na burrice, nas obviedades que são, por exemplo, os programas policiais e os de ameniades, às altas horas.
O famoso e respeitado executivo fala também sobre os espaços vendidos a igrejas e a supermercados virtuais.
O fato é totalmente lastimável.
Mas a televisão, hoje, e o rádio também, infelizmente, são isso: supermercados cheios de bobagens de todos os tipos e de bugigangas, nos quais se acham carros e liquidificadores, além de camisas, cuecas, sapatos e panelas ao alcance de um simples discar de números.
Quando eu disse dias atrás no texto que pode ser conferido aí embaixo que a nossa grade de programação televisiva é um horror, é.
Basta um zapeamento aleatório a qualquer hora do dia ou da noite para que isso seja constatado.
E nessa grande estamos todos presos.
A saída qual é?
O desligamento, claro.
Aliás, aproveito para recomendar a leitura do comentário de Roberto Marino sobre o assusnto, abaixo do texto que postei. Bem calçado, Roberto foi buscar argumentos na nossa Constituição.
Perfeito!
A má qualidade e impropriedade da programação telelvisiva carecem de providências.
Enfim, qual é o papel da televisão?
A revista Imprensa deste mês está imperdível.
Aliás, acabo de receber convite para o aniversário de 23 anos de existência da revista. Vai ter tim, tim amanhã, a partir das 19h30, no Itaú Cultural, ali na Avenida Paulista.
Vou.
Mas vejam como são as coisas: eu ia falar era das dez perguntas irrespondíveis elencadas pelo site de busca Ask Jeeves.
Sabem quais são?
Estas:
- Qual é o sentido da vida?
- Deus existe?
- As loiras se divertem mais?
- Qual é a melhor forma de emagrecer?
- Tem alguém aí (no espaço)?
- Quem é a pessoa mais famosa do mundo?
- O que é o amor?
- Qual é o segredo da felicidade?
- Tony Soprano morreu?
- Por quanto tempo eu vou viver?