Vi há pouco, pela TV, o meu time Corinthians ganhar ao empatar diante do Goiás; com raça, com garra, com o Fenômeno se desdobrando, chutando na trave e levando a torcida ao delírio.
Maravilha!
O Coringão não perdeu: ganhou no 1 x 1, não é verdade Ferrari?
O nosso time se defrontou com o adversário com categoria, com respeito.
Deu exemplo de cidadania.
O Goiás fez o único gol, nos primeiros 19 minutos.
Aos 29, Dentinho empatou e ficamos no 3º lugar.
O Cruzeiro, no 2º.
O Grêmio, de mestre Lupicínio Rodrigues, ficou com o 4º lugar após abater o Botafogo, de glórias mil dos tempos do anjo de pernas tortas, Garrinha.
Vi também o São Paulo encher a rede do Atlético mineiro quatro vezes.
Foi, pois, uma despedida e tanto a do São Paulo nesse Brasileirão.
À essa altura o Paulo Benites, meu amigo, deve estar feliz com o resultado e tomando umas e outras ao lado dos pais e da amada Denise; pois o São Paulo, que é também o time do coração de Ives Gandra da Silva Martins, pensador brasileiro e tributarista maior deste País sem par, jogou com categoria e raça, como o Corinthians, aliás, também do meu amigo querido, do peito, engenheiro brasileiro Peter Alouche; na arte do cordelismo, Pedro Nordestino.
Benites é um empreendedor incorrigível, desses que põem os interesses do Brasil em primeiro lugar.
Mas ele é e faz questão de ser, antes de tudo, um cidadão comum.
No entanto, é incomum.
Seus gestos, suas ações, mostram isso.
Conheci Paulo no Metrô paulistano.
Do Metrô, por uma década, ocupei a chefia do Departamento de Imprensa, para meu orgulho.
Então, posso falar.
Conheci muita gente lá, dentre as quais grandes profissionais, incluindo engenheiros, mas nenhum do quilate que Paulo representa.
Cedo esse engenheiro, com especialização em universidade do Exterior, resolveu ser dono do próprio nariz e criou uma empresa.
Um risco e tanto.
E foi em frente.
Hoje, eu o vejo disputando espaço com grandes colaboradores e fornecedores do Governo.
Muitas raposas, grandes construtoras etc.
Tenho acompanhado de perto os movimentos de Paulo na tentativa de fazer com que o Brasil ande.
E rápido, de preferência.
Um desses meios para o País andar rápido é o Trem de Alta Velocidade, o TAV, que poderá ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro numa hora, apenas.
Sonho dele, de Paulo, antigo.
Com esse objetivo, ele desenvolveu projeto durante anos; durante uns cinco, pelo menos.
Paulo foi buscar parceiros até no outro lado do mundo.
Trouxe coreanos, por exemplo, ao lado de quem se juntou com mais duas dezenas de empresas.
E a confusão foi feita, ao contrariar interesses até então inabaláveis.
Mexeu com vespeiro, com o stablisment.
Coisa perigosa.
Mas só os fortes fazem isso.
Um dia, o Lula e a Dilma, com palavras diferentes e conteúdo igual, disseram ser ele um brasileiro exemplar.
Por que?
Por apostar no Brasil
Poderosos de sempre, que não acreditavam na vitória de Dilma, agora bombardeiam Paulo Benites.
É jogo sujo.
Paulo Benites é empreendedor, homem de garra que não se renderá nunca.
O Brasil precisa andar.
Em trem de alta velocidade.
E viva o Corinthians!
Também o São Paulo, de Frienderich.