A convite do craque Eduardo Ribeiro, compareci anteontem à solenidade de entrega do prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Sustentabilidade no EcoHouse, em Pinheiros, prêmio do qual fui jurado, com orgulho.
Ontem levei abraço querido ao amigo Gal Oppido, que inaugurou, com pompas e circunstâncias - como é dito no jargão das obviedades -, o seu novo estúdio, no Itaim Bibi.
Coisa de primeiríssima qualidade e beleza, com direito, inclusive, a uma exposição de fotos, no local. Inesquecível o evento.
Gal, no século passado, hahaha, foi baterista do grupo musical paulistano Rumo, de qualidade inquestionável.
Vocês lembram?
Pois bem, nesse mesmo século, já no final, lembro que Gal foi meu parceiro como fotógrafo de talento - e músico que todos sabem, no livro que escrevi sobre o mais importante poeta popular do Brasil em todos os tempos, o cearense incrível Patativa do Assaré (aí na foto, histórica, comigo e Gal).
Um dia, nos anos de 1950, Patativa compôs este soneto cuja beleza deixo que vocês avaliem:
“O que mais dói não é sofrer saudade
Do amor querido que se encontra ausente,
Nem a lembrança que o coração sente
Dos belos sonhos da primeira idade.
Não é também a dura crueldade
Do falso amigo, quando engana a gente,
Nem os martírios de uma dor latente,
Quando a moléstia o nosso corpo invade.
O que mais dói e o peito nos oprime,
E nos revolta mais que o próprio crime,
Não é perder da posição um grau.
É ver os votos de um país inteiro,
Desde o praciano ao camponês roceiro,
Para eleger um presidente mau”.
Viva Patativa!
Viva Gal!
Depois de anteontem e ontem, estive entre os convidados do Sesc assistindo explanação do seu representante maior, Danilo Miranda.
Na ocasião, fiquei sabendo dos ideais do novo canal de televisão no ar, o SESCTV.
Coisa também de primeira, sem anúncios que nos entorpecem.
Vai dar certo, inclusive porque o Danilo foi incisivo nesse ponto.
Televisão é visão na tela do mundo, perto e distante.
Beberiquei um champangne em seguida e encontrei pessoas queridas que não via há tempos, como a atriz Rosi Campos, a colega jornalista Leila Reis e outras mais.
Foi bonita a festa, pá!
Rosi foi o melhor do dia, como mestre de cerimônia.
Mulher grande de talento incrível está aí: Rosi.
E era para eu estar agora batendo palmas, ao vivo, para o Duofel na Fenac, de Pinheiros.
O Duo está lançando DVD e CD novos, com repertório do grupo inglês Beatles.
Domingo, na mesma Fenac, o Duo estará fazendo show.
E aí, sim, estarei lá.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
SAI ORLANDO, ENTRA ALDO NO TIME PALACIANO
Mais um ministro caiu
Por força da oposição
E da vassoura implacável
Da faxineira de plantão
A dona Dilma Rousseff
Mulher de raça e ação
Orlando Silva rendeu-se
Esmoreceu, bobeou e caiu
Não foi suficientemente forte
Por isso o seu mundo ruiu
Como na canção de Maysa
Ele pegou o boné e sumiu
As forças que levaram o agora ex-ministro ao chão são forças terríveis, que quando entram em campo não entram pra brincadeira, não. São objetivas e representam interesses que nem sempre têm a ver com os interesses do povo, da Nação.
Silva não foi o primeiro e nem será o último a ir à lona por não conseguir se defender a tempo da mira inimiga.
Mal orientado ele foi ao Congresso se explicar e não se explicou, preferindo discorrer sobre planos para Copa de 14.
Vacilou, "tremeu na base", como se diz. E ao tremer, virou alvo fácil para ACM Neto, por exemplo.
Mas é a vida, de cujo dono é o tempo.
Agora, no seu lugar, entra o craque Aldo Rebelo, deputado federal calejado, ex-ministro de Lula (Coordenação Política e Relações Institcionais) e ex-presidente da Câmara.
De fala fácil, a língua de Aldo é de peso e seu peito, de aço.
Dilma está atenta.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
PORRADA NUM MINISTRO E PRÊMIOS PARA JORNALISTAS
Numa boa?
Estou com pena do ministro Orlando Silva.
É muito pau; na verdade, é uma saraivada de balas sem fim sobre ele. E, pior: os tiros vêem da parte de um acusador sem crédito, de acordo com o que se lê na imprensa; acusado de falcatruas, de se mancomunar à ONGs fajutas.
Diante disso tudo, estupefação total da parte dos cidadãos sérios e contribuintes que nada mais querem senão transparência e clareza na administração da coisa pública.
Diz-se que o acusado não desviou grana para o próprio bolso, mas para o partido que representa: o PC do B.
Eu, hein?
Uma vez, o poeta mineiro Carlos Drummond me disse em entrevista que “homem de partido é partido”.
Deve ser, sei lá!
Particularmente, porém, acho que o acusado é inocente. E digo logo: não o conheço e nem tenho procuração nenhuma pra dizer o que estou dizendo.
O tempo é senhor de tudo, não é?
Aguardemos.
SER FELIZ SOFRENDO
- Recebo do Gabinete de Matias José Ribeiro a informação de que amanhã e amanhã haverá show reunindo os músicos Arrigo Barnabé, Ná Ozzetti, Renato Braz e Luiz Tatit no teatro da unidade Sesc Pompéia, em homenagem ao baiano Assis Valente (1911-58) e ao carioca Nélson Cavaquinho (1911-86), figurinha ótima que conheci tomando água de coco. A razão disso é que os dois estariam completando agora 100 anos. O nome do show, idealizado pela radialista Teca Lima, nos remete diretamente ao samba Rugas, de Cavaquinho: Feliz Aquele Que Sabe Sofrer. No repertório, clássicos: E o Mundo Não Acabou, Cai, Cai Balão, A Flor e o Espinho e Luz Negra, entre outros títulos de ambos homenageados.
O Orlando bem que poderia dá um pulinho lá. Pulinho não, ouvir Arrigo, Ná, Renato e Tatit.
JORNALISTAS&CIA/HSBC
- Amanhã tenho compromisso importante às 19h30, no EcoHouse, como lembra em e-mail o compadre Eduardo Ribeiro: “Caros Assis, Audálio, Luciano, Regina e Ricardo. Quero agradecer em nome do Jornalistas&Cia e do HSBC o trabalho de todos na Comissão de Premiação do nosso Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade e ao mesmo tempo encarecer a presença de todos nesta próxima quarta-feira, 26 de outubro, na festa de entrega que será no EcoHouse, à Rua Amaro Cavalheiro, 158, em Pinheiros, a partir das 19h30. Garanto a vocês que será uma festa leve, rápida, sem frescura e muito alto astral. E com vocês, ela será completa”.
Diante dessa garantia, não há como não ir. Eu vou.
AUDÁLIO DANTAS
- Estou sabendo que o velho e bom Audálio Dantas foi ontem a grande atração da 5ª Bienal do Livro de Alagoas. Fico feliz com isso, pois ele é, no mínimo, do tamanho do Cristo Redentor. Na verdade, pra ele, ainda não foi feita medida para medir o seu tamanho. AUDÁLIO É BRASILEIRO COM LETRAS MAIÚSCULAS, ou garrafais como diriam os coleguinhas jornalistas do século 19. Grande Audálio!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
TIM, TIM, PARABÉNS PAULO BENITES. ARRIBA!
O tempo é tempo em qualquer tempo. Mas foi há quatro séculos e tralalá que o tempo, entre nós, passou a ser contado de forma diferente, isto é: pelas normas do denominado calendário gregoriano em homenagem ao Papa Gregório 13, que um dia acordou às avessas e sem delongas convocou seus sábios de plantão para um ajustezinho no calendário Juliano criado quatro décadas antes de Cristo nascer por Júlio César, um bam, bam, bam na política e também na arte da guerra do velho Império Romano.
Antes da interferência do Papa na vida cotidiana do planeta, a contagem dos dias, semanas, meses e anos era feita de forma confusa, segundo especialistas da área.
Não que não se comemorassem datas festivas como aniversários de amigos, por exemplo.
A propósito, os amigos Peter Alouche e Paulo Assis Benites estrearam o mês aniversariando.
Peter no começo deste outubro; Paulo, semana passada.
Peter nasceu em terras distantes, estudou Letras em Nancy, França, e se tornou um dos mais importantes especialistas em Engenharia Elétrica no Brasil, ajudando a criar, inclusive, o metrô de São Paulo.
Paulo, por sua vez, paulista de Mogi das Cruzes, acaba de completar 44 anos - Peter não diz quantos fez - e com orgulho carrega consigo o reconhecimento de ter desenvolvido na Politécnica da USP tese de doutorado nota dez sobre motor linear há quase 20 anos, quando pouquíssimas pessoas no mundo sabiam do que se tratava.
Peter escreveu há dez anos e Téo Azevedo musicou e gravou a canção São Paulo de Todos Nós, cuja letra é esta, uma pérola:
Vim de terras bem longínquas
Abrigar-me no teu calor;
Fugi da fome de solos áridos
Fugi de guerras de almas secas;
Vim da Sicília, vim do Japão,
Sou português, sou catalão,
Sou libanês, perdi meu chão,
Não tenho pátria, sou judeu errante,
Vim procurar paz, lar e pão.
Sou branco, sou negro, sou oriental,
Sou nordestino do sertão,
Deixei a casa onde eu nasci,
Ah! Que saudades do Cariri!
Vim descobrir minha esperança
Ao te pedir chão e trabalho;
Com muita lágrima e suor,
Fui perseguir teu futuro,
Edifiquei tua riqueza,
Tornei-te forte e poderosa,
A mais altiva da nação.
São Paulo, São Paulo de todos nós,
Ao te ver de braços abertos,
Te adotei no coração.
Nas horas vagas, Paulo toca piano - e bem -, como os filhos Paulinha e Dedé.
É de Paulo também outra façanha, além daquela que o reconhece como autor da primeira tese de doutorado sobre motor linear no Brasil: a criação do Grupo Trends Tecnologia, GTT, que tem implantado novidades no Metrô paulistano, como as portas automáticas nos trens, por exemplo.
Bom, o tempo é o “senhor” de tudo, quem já disse ou não ouviu isso um dia?
Tim, tim, parabéns aos aniversariantes.
Antes da interferência do Papa na vida cotidiana do planeta, a contagem dos dias, semanas, meses e anos era feita de forma confusa, segundo especialistas da área.
Não que não se comemorassem datas festivas como aniversários de amigos, por exemplo.
A propósito, os amigos Peter Alouche e Paulo Assis Benites estrearam o mês aniversariando.
Peter no começo deste outubro; Paulo, semana passada.
Peter nasceu em terras distantes, estudou Letras em Nancy, França, e se tornou um dos mais importantes especialistas em Engenharia Elétrica no Brasil, ajudando a criar, inclusive, o metrô de São Paulo.
Paulo, por sua vez, paulista de Mogi das Cruzes, acaba de completar 44 anos - Peter não diz quantos fez - e com orgulho carrega consigo o reconhecimento de ter desenvolvido na Politécnica da USP tese de doutorado nota dez sobre motor linear há quase 20 anos, quando pouquíssimas pessoas no mundo sabiam do que se tratava.
Peter escreveu há dez anos e Téo Azevedo musicou e gravou a canção São Paulo de Todos Nós, cuja letra é esta, uma pérola:
Vim de terras bem longínquas
Abrigar-me no teu calor;
Fugi da fome de solos áridos
Fugi de guerras de almas secas;
Vim da Sicília, vim do Japão,
Sou português, sou catalão,
Sou libanês, perdi meu chão,
Não tenho pátria, sou judeu errante,
Vim procurar paz, lar e pão.
Sou branco, sou negro, sou oriental,
Sou nordestino do sertão,
Deixei a casa onde eu nasci,
Ah! Que saudades do Cariri!
Vim descobrir minha esperança
Ao te pedir chão e trabalho;
Com muita lágrima e suor,
Fui perseguir teu futuro,
Edifiquei tua riqueza,
Tornei-te forte e poderosa,
A mais altiva da nação.
São Paulo, São Paulo de todos nós,
Ao te ver de braços abertos,
Te adotei no coração.
Nas horas vagas, Paulo toca piano - e bem -, como os filhos Paulinha e Dedé.
É de Paulo também outra façanha, além daquela que o reconhece como autor da primeira tese de doutorado sobre motor linear no Brasil: a criação do Grupo Trends Tecnologia, GTT, que tem implantado novidades no Metrô paulistano, como as portas automáticas nos trens, por exemplo.
Bom, o tempo é o “senhor” de tudo, quem já disse ou não ouviu isso um dia?
Tim, tim, parabéns aos aniversariantes.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
FIDEL CASTRO HOJE NO RODA VIVA, ÀS 22 HORAS
Há décadas, o risonho feiticeiro das massas Sílvio Santos alardeia na telinha do seu brinquedo, o SBT, o atraente refrão “tudo por dinheiro”, como se a vida se resumisse a isso. Mas ele, como gerente-mor dessa maquininha de fazer doido, tem pessoalmente se saído muito bem, obrigado, no seu incansável exercício de faturar e faturar pela cartilha do capitalismo.
Mas será que sabem o que dizem alguns de seus seguidores?
Um tal de Rafinha, por exemplo, do programa CQC da TV Bandeirantes, há pouco sacou de seu chulo vocabulário uma expressão altamente agressiva contra uma gestante e seu bebê, ainda por nascer.
Isso, em nome do humor.
Um chapinha seu, Danilo não-sei-o-quê, levou há pouco ao programa que apresenta Agora é Tarde, também na Band, uma Dani Calabresa de quem nunca ouvi falar para menosprezar duas grandes cantoras brasileiras: as irmãs Celia e Celma.
Esse mesmo Danilo, como seu parceiro do CQC, também andou agredindo os judeus da região do bairro de Higienópolis, ao fazer referência ao campo de extermínio nazista de Auschwitz.
Um horror!
Antes disso, no Twitter, o mesmo tal partiu pra cima dos órfãos, no Dia dos Namorados.
Como se não bastasse, defendeu um cara de nome Mion não-sei-o-quê, da REcord, num caso de homofobia.
Será que vamos continuar a ver na televisão tantas baixarias?
E Lei, hein, não é pra todos?
Então, lei neles!
Ah! Célia e Celma estão lançando mais um imperdível CD (reproduçao da capa, acima): Lembrai-vos das Procissões e Devoções de Minas, que traz uma belíssima curiosidade: uma cântico de Lamartine Babo (1904-63), Ó Maria Concebida Sem Pecado, composta quando ele tinha 15 anos de idade.
FIDEL CASTRO
- O jornalista e historiador gaúcho José Antônio Severo, que tem um de seus livros, Senhores da Guerra, ajustado para o cinema, em breve nas telas, foi um dos integrantes da banca formada para entrevistar em março de 1990 o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro. A entrevista foi feita para o programa Roda Viva, da TV Cultura, que está completando 25 anos de existência. Esse é um dos melhores programas da televisão brasileira.
O papo com Fidel sobre segurança, socialismo, liberdade de imprensa e outros assuntos ainda em pauta vai ao ar logo mais às 22 horas.
Não dá para perder.
Além de Severo, integraram a bancada Márcio Chaer, Clóvis Rossi e Alceu Náder, do Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo e Jornal da Tarde, respectivamente. À época, Severo era um dos editores do extinto Gazeta Mercantil.
Mas será que sabem o que dizem alguns de seus seguidores?
Um tal de Rafinha, por exemplo, do programa CQC da TV Bandeirantes, há pouco sacou de seu chulo vocabulário uma expressão altamente agressiva contra uma gestante e seu bebê, ainda por nascer.
Isso, em nome do humor.
Um chapinha seu, Danilo não-sei-o-quê, levou há pouco ao programa que apresenta Agora é Tarde, também na Band, uma Dani Calabresa de quem nunca ouvi falar para menosprezar duas grandes cantoras brasileiras: as irmãs Celia e Celma.
Esse mesmo Danilo, como seu parceiro do CQC, também andou agredindo os judeus da região do bairro de Higienópolis, ao fazer referência ao campo de extermínio nazista de Auschwitz.
Um horror!
Antes disso, no Twitter, o mesmo tal partiu pra cima dos órfãos, no Dia dos Namorados.
Como se não bastasse, defendeu um cara de nome Mion não-sei-o-quê, da REcord, num caso de homofobia.
Será que vamos continuar a ver na televisão tantas baixarias?
E Lei, hein, não é pra todos?
Então, lei neles!
Ah! Célia e Celma estão lançando mais um imperdível CD (reproduçao da capa, acima): Lembrai-vos das Procissões e Devoções de Minas, que traz uma belíssima curiosidade: uma cântico de Lamartine Babo (1904-63), Ó Maria Concebida Sem Pecado, composta quando ele tinha 15 anos de idade.
FIDEL CASTRO
- O jornalista e historiador gaúcho José Antônio Severo, que tem um de seus livros, Senhores da Guerra, ajustado para o cinema, em breve nas telas, foi um dos integrantes da banca formada para entrevistar em março de 1990 o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro. A entrevista foi feita para o programa Roda Viva, da TV Cultura, que está completando 25 anos de existência. Esse é um dos melhores programas da televisão brasileira.
O papo com Fidel sobre segurança, socialismo, liberdade de imprensa e outros assuntos ainda em pauta vai ao ar logo mais às 22 horas.
Não dá para perder.
Além de Severo, integraram a bancada Márcio Chaer, Clóvis Rossi e Alceu Náder, do Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo e Jornal da Tarde, respectivamente. À época, Severo era um dos editores do extinto Gazeta Mercantil.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
EM PAUTA, A CULTURA POPULAR
Almocei hoje cá em Sampa com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Aproveitei para sugerir que encampe a idéia de levar a sério a cultura do povo, inclusive porque creio profundamente que é a partir da cultura popular que um país, qualquer país, poderá ganhar respeito e o passaporte definitivo para o reconhecimento mundial.
A cultura popular é a digital de um povo, e é muito e é tudo.
Falei da importância de trazer de volta às escolas públicas - e privadas - a música que o povo anônimo faz e faz bem.
E não só a música, mas tudo referente à cultura popular.
Mas para isso é necessário que se prepare condignamente e com profissionalismo o professor, que por sua vez tem como incumbência preparar o brasileiro para dias melhores do amanhã.
Preparar quer dizer instrumentalizar o professor com todos os recursos possíveis.
Educação é palavra-chave para a formação cidadã.
Lembrei que o Brasil está cada vez mais se americanizando, em prejuízos vários, incluindo à língua herdada dos portugueses e que adotamos como nossa, oficialmente.
Primeiro aprendamos a nossa língua, ora!
As emissoras de rádio, salvo um ou outro caso, já não tocam música brasileira há muito.
Dei ao ministro um monte de razões para que leve a sério a nossa cultura popular.
Lembrei do estudioso Luiz da Câmara Cascudo, que passou a vida pesquisando a vida e a cultura do povo e que deixou, de legado, uma centena e meia de livros publicados por meios e esforços próprios.
Hoje acham-se uma dezena e meia desses livros nas bancas do ramo, se tanto.
E quem tem seguido os passos de mestre Cascudo?
Pesquisador sério e de tempo integral dedicado a essa tarefa é difícil de ver por aí.
Contam-se nos dedos e sobram dedos, pois agora a moda é pesquisar pelo Google.
Ainda sugeri ao ministro que ande com um ou outro exemplar de um bom livro debaixo do braço, de Cascudo inclusive, de José Ramos Tinhorão, de Darcy Ribeiro e outros dessa linhagem.
Por que?
Para chamar a atenção dos coleguinhas jornalistas e explicar a razão disso.
A sugestão é extensiva à presidente Dilma.
Bom, vamos ver no que vai dar o que eu disse hoje ao ministro Haddad.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
- Depois de amanhã 5, às 14h30, tem audiência pública referente aos pontos de cultura no Estado de São Paulo, na Assembléia Legislativa, ali na Av. Pedro Álvares Cabral, 201, auditório Teotônio Vilela. A convocação é da Comissão de Educação e Cultura, que tem como presidente o deputado Simão Pedro e a deputada Leci Brandão como coordenadora.
A cultura popular é a digital de um povo, e é muito e é tudo.
Falei da importância de trazer de volta às escolas públicas - e privadas - a música que o povo anônimo faz e faz bem.
E não só a música, mas tudo referente à cultura popular.
Mas para isso é necessário que se prepare condignamente e com profissionalismo o professor, que por sua vez tem como incumbência preparar o brasileiro para dias melhores do amanhã.
Preparar quer dizer instrumentalizar o professor com todos os recursos possíveis.
Educação é palavra-chave para a formação cidadã.
Lembrei que o Brasil está cada vez mais se americanizando, em prejuízos vários, incluindo à língua herdada dos portugueses e que adotamos como nossa, oficialmente.
Primeiro aprendamos a nossa língua, ora!
As emissoras de rádio, salvo um ou outro caso, já não tocam música brasileira há muito.
Dei ao ministro um monte de razões para que leve a sério a nossa cultura popular.
Lembrei do estudioso Luiz da Câmara Cascudo, que passou a vida pesquisando a vida e a cultura do povo e que deixou, de legado, uma centena e meia de livros publicados por meios e esforços próprios.
Hoje acham-se uma dezena e meia desses livros nas bancas do ramo, se tanto.
E quem tem seguido os passos de mestre Cascudo?
Pesquisador sério e de tempo integral dedicado a essa tarefa é difícil de ver por aí.
Contam-se nos dedos e sobram dedos, pois agora a moda é pesquisar pelo Google.
Ainda sugeri ao ministro que ande com um ou outro exemplar de um bom livro debaixo do braço, de Cascudo inclusive, de José Ramos Tinhorão, de Darcy Ribeiro e outros dessa linhagem.
Por que?
Para chamar a atenção dos coleguinhas jornalistas e explicar a razão disso.
A sugestão é extensiva à presidente Dilma.
Bom, vamos ver no que vai dar o que eu disse hoje ao ministro Haddad.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
- Depois de amanhã 5, às 14h30, tem audiência pública referente aos pontos de cultura no Estado de São Paulo, na Assembléia Legislativa, ali na Av. Pedro Álvares Cabral, 201, auditório Teotônio Vilela. A convocação é da Comissão de Educação e Cultura, que tem como presidente o deputado Simão Pedro e a deputada Leci Brandão como coordenadora.