O dia em São Paulo hoje não foi diferente dos dias anteriores, dos meses, dos anos.
A instabilidade climática da cidade é incrível!
A madrugada nos embalou num frio danado, mas já nas primeiras horas do dia o sol despontava desafiante com força e calor, nos fazendo tirar o casaco e não pensar em guarda-chuvas.
Ao beirar da tarde, ventos fortíssimos formaram redemoinhos derrubando árvores, e assustando.
A barra do horizonte de manhã e à tarde ficou amarelada, pintada de sujeiras.
Mais ao final do dia e ao desabrochar da noite, chuvas torrenciais despencaram do céu e nos pegaram desprevenidos.
E sem relâmpagos e trovões, fato que por si só já é bastante curioso, não?
A iluminação de muitas ruas sumiu num piscar d´olhos, nos trazendo o breu.
Ê, São Paulo sem garoa!
Pois é, esta cidade é assim: a gente sabe que o dia trará zebra, mas a gente ainda aposta no contrário.
E o trânsito?
Colapso total.
Em muitas ruas, carros parados de um lado e outro testavam a paciência de quem dirige.
E só de táxis são 33.607, com a Prefeitura anunciando mais 1.200 nos próximos dias.
O motorista que me levou à rádio, diz:
- Antes, eu fazia umas 20 corridas por dia e me dava bem. Hoje quando faço cinco, faço muito.
Pois é, e com essa instabilidade toda a Rede Bandeirantes de rádio e TV inaugura a uma torre de 212 metros (foto), que pode ser vista praticamente de qualquer canto da cidade.
Uma abeleza!
Uma obra de arte, com variação de cerca de 6.000 cores.
E ver o maestro João Carlos Martins regendo na inauguração, é uma beleza sem par.
Viva São Paulo!
PALOCCI
Demorou. Crédito à Dilma, que acertou ao demiti-lo e errou ao convocá-lo para integrar seu governo na qualidade de ministro-chefe da Casa Civil. Ingenuidade, talvez. O cargo será agora ocupado pela senadora Gleisi Hoffmann, do Paraná.
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terça-feira, 7 de junho de 2011
VIVA DOLORES DURAN!
Há exatos 81 anos, nascia numa rua de vila no centro da cidade do Rio de Janeiro uma menina que receberia na pia batismal o nome de Adiléia Silva da Rocha, que desde cedo tomou gosto pela música brasileira e cantava onde quer que se encontrasse, tanto que não demorou a virar cantora profissional, com o pseudônimo de Dolores Duran.
Era muito pobre e sequer chegou a conhecer o pai.
Tinha 12 anos de idade quando se inscreveu, com a permissão da mãe, no programa de calouro do mineiro Ary Barroso. Fácil, fácil, ela classificada.
Não demora, conhece um casal de posses financeiras privilegiadas, Lauro e Heloisa Paes de Andrade.
Lauro, notando tristeza profunda nos seus olhos, a chama de Dolores, que em espanhol significa dor, dores no plural. O sobrenome artístico Duran foi escolhido por uma razão: em português, Duran significa durante, sempre, insistente etc.
E ficou Dolores Duran, para o mundo artístico e fãs, que se multiplicam até hoje, embora tenha desaparecido em outubro de 1959.
Viva Dolores Duran!
NARA LEÃO
Hoje é uma data especial para quem gosta de bossa nova: no dia 7 de junho de 1989, morria no rio de Janeiro Nara Leão, que começou a carreira tomando aulas de violão do grande cantor Patrício Teixeira. Só depois, muito depois disso, é que virou musa da bossa nova. Eu a conheci pouco antes de sua morte, no hotel Eldorado, no bairro de Higienópolis, num dia que fui entrevistar o gaúcho Teixeirinha, para o extinto semanário Pasquim. Fica o registro.
CARLOS PRESTES
Outro registro: no dia 7 de junho de 1966, ano do empate das canções Banda e Disparada, de Chico Buarque e Geraldo Vandré, respectivamente, o líder comunista Luís Carlos Prestes foi levado a júri e condenado a 14 anos. À época, ele era o secretário geral do PCB.
BUROCRACIA
Logo mais às 19 horas, será lançado na Livraria Cultura, em Brasília, o livro Burocracia e Participação (A Gestão no Orçamento de Porto Alegre), de Marianne Nessuno. A edição tem a marca da Editora Horizonte e o prefácio, de Luiz Carlos Bresser Pereira. Informações pelos telefones 61.2109.2700 e 19.3876.5162.
Era muito pobre e sequer chegou a conhecer o pai.
Tinha 12 anos de idade quando se inscreveu, com a permissão da mãe, no programa de calouro do mineiro Ary Barroso. Fácil, fácil, ela classificada.
Não demora, conhece um casal de posses financeiras privilegiadas, Lauro e Heloisa Paes de Andrade.
Lauro, notando tristeza profunda nos seus olhos, a chama de Dolores, que em espanhol significa dor, dores no plural. O sobrenome artístico Duran foi escolhido por uma razão: em português, Duran significa durante, sempre, insistente etc.
E ficou Dolores Duran, para o mundo artístico e fãs, que se multiplicam até hoje, embora tenha desaparecido em outubro de 1959.
Viva Dolores Duran!
NARA LEÃO
Hoje é uma data especial para quem gosta de bossa nova: no dia 7 de junho de 1989, morria no rio de Janeiro Nara Leão, que começou a carreira tomando aulas de violão do grande cantor Patrício Teixeira. Só depois, muito depois disso, é que virou musa da bossa nova. Eu a conheci pouco antes de sua morte, no hotel Eldorado, no bairro de Higienópolis, num dia que fui entrevistar o gaúcho Teixeirinha, para o extinto semanário Pasquim. Fica o registro.
CARLOS PRESTES
Outro registro: no dia 7 de junho de 1966, ano do empate das canções Banda e Disparada, de Chico Buarque e Geraldo Vandré, respectivamente, o líder comunista Luís Carlos Prestes foi levado a júri e condenado a 14 anos. À época, ele era o secretário geral do PCB.
BUROCRACIA
Logo mais às 19 horas, será lançado na Livraria Cultura, em Brasília, o livro Burocracia e Participação (A Gestão no Orçamento de Porto Alegre), de Marianne Nessuno. A edição tem a marca da Editora Horizonte e o prefácio, de Luiz Carlos Bresser Pereira. Informações pelos telefones 61.2109.2700 e 19.3876.5162.