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terça-feira, 16 de agosto de 2011

DA MORTE VIVE DATENA

Tristeza um cara máximo-deus-da-mídia no País.
No campo policial, sei.
Fui repórter da área.
Conheço.
Anos 70.
Folha, sequestro, tiro simulado na cabeça.
Pêi!
Noite, madrugada, longe de qualquer lugar.
Lua cheia.
Frio danado.
Foi assim.
Uns fela.
Um deus sacana vive da miséria dos miseráveis.
Datena.
Deus-diabo.
Pobre diabo!
Quem?
Fela.
Bobo Datena.

BRASIL GRANDE. OUÇA HOJE A RÁDIO TRIANON

A beleza do Brasil é de todo tamanho, menos pequena.
É um país rico de tudo.
Até na pobreza, se levarmos em consideração que do lixo riqueza e arte também são extraídas.
São quase 200 milhões de pessoas habitando um território de mais de 8,5 milhões de km² se entendendo numa língua só.
No mais, é um país sem terremotos, maremotos, tsunamis, vulcões explodindo etc.
As catástrofes naturais, portanto, praticamente inexistem.
A não ser na ilha da fantasia, que é Brasília fincada no coração do serrado.
Temos cinco regiões: norte, nordeste, sul, sudeste e centro-oeste.
E mais mulheres do que homens.
Quer dizer, até nisso Deus foi bonzinho.
Mulher é dádiva.
Não vejo defeito em mulher.
Aliás, se dependesse de mulher Jesus não teria sido assassinado pela plebe há 2011 anos.
E no Brasil nasceram grandes homens.
Até o inventor do rádio, o gaúcho Landell de Moura e não o italiano Marconi, como há quem ache.
E o inventor da aviação Santos Dummont, também.
Dos quadrinhos, Angelo Agostini.
Da fibra ótica, José Ellis Riper.
O cinematógrafo, que já na virada do século 19 para o século 20 filmava, copiava, fazia o diabo foi inventado aqui, por Ludovico Persici.
Na na história, na ciência, em todos os campos de atuação se acham brasileiros.
Na política, na literatura, nas artes, então...
E em todas as regiões se sobressaem brasileiros, a começar pelo Nordeste que é formado por nove Estados.
No Rio Grande do Norte nasceu o estudioso da cultura popular, Câmara Cascudo.
Na Bahia, o poeta Castro Alves e o romancista Jorge Amado.
No Ceará, os maestros Alberto Nepomuceno e Eleazar de Carvalho, para não falar do poeta popular Patativa do Assaré e do romancista José de Alencar.
Padre Cícero também nasceu lá.
Na Paraíba, José Américo, o pintor Pedro Américo, o poeta Augusto dos Anjos, o romancista Ariano Suassuna, o repentista Pinto do Monteiro e os cantores Geraldo Vandré, Zé Ramalho, Vital Farias e tantos.
Em Alagoas o marechal Deodoro, o primeiro presidente da República.
Em Sergipe, terra de reisado, caboclinho e samba de parelha, nasceu o escritor Tobias Barreto, que até nome de cidade virou.
Pernambuco?
Foi em Pernambuco que nasceram Gilberto Freyre, Luiz Gonzaga e Lampião, por exemplo. E Otacílio Batista, e Oliveira de Panelas, e Ivanildo Vila Nova, Miguel dos Santos, e Francisco Brennand, e Samico, e...
No Maranhão, nasceram o autor da obra-prima Canção do Exílio, Gonçalves Dias, e o multiinstrumentista Papete.
É pouco?
No Piauí, nasceu um dos maiores cordelistas do País: Firmino Teixeira do Amaral.
Além de Amaral, nasceu no Piauí o cantor, compositor, instrumentista, repentista, cordelista Beto Brito (foto).
Quem é Beto Brito?
Legue a freqüência 740 AM rádio Trianon, logo mais às 14 horas, que ficará sabendo.