Em 1981, sobre um artista em início de carreira lançando seu primeiro disco, um LP, escrevi já no primeiro parágrafo o seguinte:
"Música Independente para Todos – MIT – mais que uma opção, é moda atualmente no Brasil. Muita gente que se considera músico, marginal claro, tem de um jeito ou de outro conseguido produzir gravar e lançar, por conta e risco próprios, discos muitas vezes de qualidade duvidosa. Vez por outra, felizmente, tem aparecido coisas realmente boas. É o caso de Lívio Tragtenberg, um paulistano maluco de 20 anos. E atenção, gravem este nome: Lívio Tragtenberg".
O texto, feito para a Agência Brasileira de Reportagens, ABR, foi publicado à época em mais de 50 jornais país a fora.
Desde então nunca mais eu soube desse artista, que conheci e entrevistei na ocasião do lançamento do seu primeiro disco, Ritual.
Hoje, por volta das 18 horas, certamente irei reencontrá-lo no Sesc Santana, pois ele estará se apresentando como maestro à frente da Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo. A apresentação faz parte da ampla programação da instalação sob minha curadoria Roteiro Musical da Cidade de São Paulo, que permanecerá aberta à visitação pública na ´parea de Convivência II do Sesc Santana até o próximo dia 1º de abril.
Vamos lá?