O meu amigo Osvaldinho
da Cuíca gosta de Germano Matias, que gostava de Caco Velho.
O meu amigo Paulo Vanzolini gostava de Caco Velho, que gostava de Ary Barroso, que gostava do que é bom.
O meu amigo Paulo Vanzolini gostava de Caco Velho, que gostava de Ary Barroso, que gostava do que é bom.
De
tanto gostar do que é bom, como o repertório do próprio Ary, por exemplo, Caco – de batismo
Matheus Nunes) – ganhou o apelido que o tornou famoso por aí a fora.
Explica-se:
ainda na flor da idade tentando a vida como artista popular, Matheus assobiava,
cantava e batucava o samba canção de Ary que Elisa Coelho e Orlando Silva gravaram
em 1934 e 1955 pela Odeon e Copacabana, respectivamente.
Caco Velho virou apelido e como Caco Velho Matheus Nunes passou a assinar as suas
composições.
Caco
Velho gravou poucos discos e não compôs tanto, mas fez muito sucesso na Europa
com o batuque - que virou fox e tango baião - Mãe Preta, que foi feito em parceria com Piratini
(Antonio Amabile).
Mãe Preta foi gravada por muitos intérpretes, até pelas portuguesas Amália
Rodrigues e Gilda Valença, em discos de variadas rotações.
Mais: essa música integrou a trilha sonora original do filme de produção francesa Os Amantes do Tejo (Les
Amants du Tege), sob o título de Barco Negro (acima).
Matheus Nunes nasceu em Porto Alegre, no dia 12 de junho de 1920 e morreu no dia 14 de setembro de 1971.
RODAS GONZAGUEANAS
Matheus Nunes nasceu em Porto Alegre, no dia 12 de junho de 1920 e morreu no dia 14 de setembro de 1971.
RODAS GONZAGUEANAS
Atenção
para a contagem regressiva: faltam 108 dias para 2013 terminar e 20 para a
inauguração do projeto Rodas Gonzagueanas no Centro Cultual dos Correios, no
Rio de Janeiro (clique aí ao lado).
Nos
dias 4, 5 e 6 do mês que entra, eu e amigos como Ricardo Cravo Albin, Rildo
Hora e Chico Salles estaremos contando histórias da passagem do rei do baião,
Luiz Gonzaga,
por este pedaço de mundo chamado Brasil.
Cantando,
acompanhada de Oswaldinho do Acordeon, estará Socorro Lira e também
a rainha do
forró, Anastácia.
Eu
não tenho dúvida de que todos nós vamos gostar, e muito.
Portanto,
agendem-se!
Clique
lá em cima, para ouvir umas historinhas que andei contando no programa
Fantástico, da TV Globo, por ocasião do lançamento do filme Gonzaga, de Pai Pra
Filho, do qual eu participo como consultor musical.