Sim, era de bom coração a pessoa que fazia até pé de pimenta murchar.
Bastava ela pegar na planta, que a planta não resistia, murchava e morria.
Era mulher e até bonita, daquelas branquinhas sardentas, metida, provocativa que só.
Era fogosa.
No norte das Gerais não tinha quem não a conhecesse.
Havia quem a achasse meio gente, meio bruxa.
E um dia ela casou-se e teve uma penca de filhos.
As meninas, umas mais bonitas do que as outras.
Os meninos pareciam ter azougue nos olhos e faziam sucesso entre as moçoilas.
E um dia ela murchou e morreu.
Ninguém chorou.