Notícia de última hora: a rainha da moda Inezita Barroso,
titular do programa Viola Minha Viola, acaba de receber convite do poeta Paulo
Bomfim para integrar o quadro de imortais da Academia Paulista de Letras, APL. Inezita,
que deverá ocupar a cadeira n. 22, ficou muito feliz com o convite.
A cadeira 22 está vaga desde o mês passado, com o
desaparecimento aos 93 da sua ocupante, Ruth Guimarães.
Há três anos escrevi A Menina Inezita Barroso, livro (abaixo, reprodução da capa) em que conto a infância e a adolescência movimentadas
daquela que viria a se tornar na mais importante violeira do País com passagens
pelo rádio, televisão e cinema.
O livro foi lançado em noite de autógrafos, na Livraria
Cortez (acima, ladeada por mim e José Hamilton Ribeiro).
Quer saber um pouco mais a respeito de Inezita? Então,
clique:
FUTEBOL
A estrela do lateral esquerdo Marinho Chagas acaba de se
apagar. Marinho era um cara admirado por muita gente. Nascido no Rio Grande do
Norte, ele tinha um quê de Garrincha: alegre, bonachão, cachaceiro, mulherengo
e meio ingênuo. Certa vez ele entrou no bar restaurante Amarelinho, no Rio de
Janeiro e deu de frente com Chico Buarque e Fagner e outros artistas. Sem titubear,
chegou junto ao Chico e pediu que ele cantasse a música de que tanto gostava,
Mulheres de Atenas. A resposta foi: só se você fizer umas embaixadinhas pra
gente. Sem bola, Marinho foi até a cozinha e de lá veio fazendo embaixadas com
uma laranja. Fez mais de duzentas. E sob aplausos, ouviu maravilhado Chico
cantar sua música acompanhado pelo violão de Fagner.