Roda
Viva continua sendo o mais importante – e longevo – programa jornalístico da
televisão brasileira desde o início da segunda parte de 1986. O seu conteúdo,
que abarca os mais diversos temas – da música à política, da economia à
religião – é, sem dúvida, de relevante interesse da social.
Por
esse programa, levado quase sempre ao vivo todas as segundas-feiras, já
passaram grandes personalidades, como Luís Carlos Prestes, Ayrton Senna, José
Saramago, Fidel Castro, Hebe Camargo, Tinhorão, Lula, Serra e Betinho, entre
centenas de outros expoentes da vida nacional e internacional.
Participei
algumas vezes – uma dúzia – entrevistando José Genuíno no seu primeiro mandato
como deputado federal; Mário Lago, Sérgio Cabral, Inezita Barroso...
Ontem
o Roda estava imperdível, com o craque do jornalismo esportivo Juca Kfouri
criticando cartolas, como Ricardo Teixeira e João Havelange, denunciados por
ele como corruptos, e apontando com invejável conhecimento e segurança os erros
e mazelas da Copa de futebol da Fifa que pela segunda vez se realizará em nosso
País a partir da próxima quinta-feira.
Juca
fez ontem novos gols de placa.
Confira,
clicando:
VICTOR
HUGO
A
propósito do texto que postei ontem aqui neste espaço, recebi do sábio poeta Pedro
Nordestino (acima em foto histórica, comigo e o saudoso Paulo Vanzolini) a
seguinte mensagem:
-
Os "desaparecidos" me lembra a poesia de Victor Hugo OCEANO NOX que
fala dos marinheiros desaparecidos nos mares e oceanos, e que só voltam com
vozes angustiantes nas ondas gigantes que se chocam nas rochas e praias:
Oh! combien de marins, combien de capitaines
Qui sont partis joyeux pour des courses lointaines,
Dans ce morne horizon se sont évanouis?
Combien ont disparu, dure et triste fortune?
Dans une mer sans fond, par une nuit sans lune,
Sous l'aveugle océan à jamais enfoui?
Combien de patrons morts avec leurs équipages?
L'ouragan de leur vie a pris toutes les pages
Et d'un souffle il a tout dispersé sur les flots!
Nul ne saura leur fin dans l'abîme plongée,
Chaque vague en passant d'un butin s'est chargée;
L'une a saisi l'esquif, l'autre les matelots!
Nul ne sait votre sort, pauvres têtes perdues!
Vous roulez à travers les sombres étendues,
Heurtant de vos fronts morts des écueils inconnus
Oh ! que de vieux parents qui n'avaient plus qu'un rêve,
Sont morts en attendant tous les jours sur la grève
Ceux qui ne sont pas revenus !une.
Qui sont partis joyeux pour des courses lointaines,
Dans ce morne horizon se sont évanouis?
Combien ont disparu, dure et triste fortune?
Dans une mer sans fond, par une nuit sans lune,
Sous l'aveugle océan à jamais enfoui?
Combien de patrons morts avec leurs équipages?
L'ouragan de leur vie a pris toutes les pages
Et d'un souffle il a tout dispersé sur les flots!
Nul ne saura leur fin dans l'abîme plongée,
Chaque vague en passant d'un butin s'est chargée;
L'une a saisi l'esquif, l'autre les matelots!
Nul ne sait votre sort, pauvres têtes perdues!
Vous roulez à travers les sombres étendues,
Heurtant de vos fronts morts des écueils inconnus
Oh ! que de vieux parents qui n'avaient plus qu'un rêve,
Sont morts en attendant tous les jours sur la grève
Ceux qui ne sont pas revenus !une.
PEDRO MONTEIRO
De
outro poeta, Cícero Pedro de Assis, recebi:
Foi
com muita tristeza que li no seu blog que o grande poeta pernambucano
radicado
em Campina Grande, na Paraíba, Manoel Monteiro, passou-se para o plano
espiritual.
Ausente o magnífico vate, o nosso cordelismo sofreu mais uma enorme perda.
Eu tenho o prazer de ter publicado poemas cordelísticos em contracapas de folhetos
dele, com quem mantive correspondência por alguns anos. Estão indo embora os baluartes
de nossa rica cultura popular nordestina, nos deixando profunda saudade, seu maravilhoso
trabalho e muita recordação! Que Deus acolha o nosso querido vate, que viveu entre
nós 77 proveitosos anos!