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domingo, 20 de julho de 2014

UM SHOW NOTA DEZ!

Quem foi viu, ouviu e gostou.
Quem não foi, perdeu.
Refiro-me ao espetáculo de única noite, ontem, apresentado por Socorro Lira (acima, na foto de Patrícia Ribeiro) no concorrido e disputado Auditório Ibirapuera no parque de mesmo nome, na capital paulista.
E como se esperava, Socorro deu o seu recado e brilhou desde o primeiro ao derradeiro minuto, chegando a ser aplaudida de pé demoradamente em vários momentos a partir, mesmo, da primeira música cantada (Gaia), de Nilson Chaves e Eliakin Rufino a Amor Cósmico, do cantador repentista Oliveira de Panelas.
Foi de fato um espetáculo e tanto, com a artista passeando com desembaraço por um repertório que incluiu canções e toadas nortistas (Tambatajá, do paraense Waldemar Henrique) e nordestinas (Saga da Amazônia, do paraibano Vital Farias),
Algumas pérolas apresentadas ontem trouxeram a assinatura de inspirados parceiros da artista, como o poeta moçambicano Mia Couto (Poema Didático).
O espetáculo Amazônia, Entre Águas e Desertos (também título do novo CD da artista) durou cerca de duas horas e foi todo gravado e deverá virar DVD ainda este ano.
Eu, Luiza Erundina, Jorge Ribbas e Socorro Lira
Um grupo de oito exímios músicos, capitaneados pelo arranjador e diretor musical pernambucano Jorge Ribbas, acompanhou a cantora na sua impecável apresentação no Auditório Ibirapuera.
De tabela, Socorro deu uma aula de delicadeza e brasilidade.
A cenografia muito bonita foi chancelada pelo artesão das artes gráficas  Elifas Andreato (abaixo, comigo e Darlan Ferreira). 
Viva Socorro Lira!

DIA INTERNACIONAL DOHOMEM
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