Quem
foi viu, ouviu e gostou.
Quem
não foi, perdeu.
Refiro-me
ao espetáculo de única noite, ontem, apresentado por Socorro Lira (acima, na
foto de Patrícia Ribeiro) no concorrido e disputado Auditório Ibirapuera no
parque de mesmo nome, na capital paulista.
E
como se esperava, Socorro deu o seu recado e brilhou desde o primeiro ao
derradeiro minuto, chegando a ser aplaudida de pé demoradamente em vários
momentos a partir, mesmo, da primeira música cantada (Gaia), de Nilson Chaves e
Eliakin Rufino a Amor Cósmico, do cantador repentista Oliveira de Panelas.
Foi
de fato um espetáculo e tanto, com a artista passeando com desembaraço por um
repertório que incluiu canções e toadas nortistas (Tambatajá, do paraense Waldemar
Henrique) e nordestinas (Saga da Amazônia, do paraibano Vital Farias),
Algumas
pérolas apresentadas ontem trouxeram a assinatura de inspirados parceiros da
artista, como o poeta moçambicano Mia Couto (Poema Didático).
O
espetáculo Amazônia, Entre Águas e Desertos (também título do novo CD da artista) durou cerca de duas horas e foi todo gravado
e deverá virar DVD ainda este ano.
Eu, Luiza Erundina, Jorge Ribbas e Socorro Lira |
Um
grupo de oito exímios músicos, capitaneados pelo arranjador e diretor musical pernambucano Jorge
Ribbas, acompanhou a cantora na sua impecável apresentação no Auditório Ibirapuera.
De
tabela, Socorro deu uma aula de delicadeza e brasilidade.
A
cenografia muito bonita foi chancelada pelo artesão das artes gráficas Elifas Andreato (abaixo, comigo e Darlan Ferreira).
Viva Socorro Lira!
Viva Socorro Lira!
DIA
INTERNACIONAL DOHOMEM
Quem
não compareceu ao jantar da Tertúlia Pensão Jundiaí, no último dia 15, clique: