A
miscigenação é a marca predominante na formação do povo brasileiro.
A
nossa nação é constituída por gente de quase todo canto do mundo: Rússia,
Japão, Índia, China, México, Portugal...
Depois
que o marquês de Pombal determinou a extinção da Língua Geral,
fragmentos de outras línguas permeiam hoje o nosso falar, especialmente
a portuguesa e a árabe.
A
nossa língua, chamada de portuguesa brasileira, é formada por cerca de 400 mil
palavras.
Ao
contrário do que já disseram intelectuais nos finais do século XIX e começo dos
XX, o brasileiro não é um povo triste.
E
também nós, brasileiros, não somos um povo quieto, acomodado, medroso e
pacatíssimo, como descreveu no livro Raízes brasileiras, o seu autor, o
sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda (1902 – 1982).
O
citado livro foi lançado na década de 1930 e logo depois o doutor Sérgio
reconheceu o que ele próprio afirmara.
Sim,
somos um povo de paz aguerrido e de luta. A prova disso se acha no excelente
Dicionário das Batalhas Brasileiras, de quase 1000 páginas, escrito e publicado
a cerca de 15 anos pelo professor Hernâni Donato (1922 - 2012).
Insatisfeitos
com a monarquia, militares revoltosos no Rio de Janeiro depuseram dom Pedro e
no seu lugar puseram o alagoano Deodoro da Fonseca (1827 - 1892), chamado de
Marechal de Ferro.
Isso
aconteceu do dia 15 de novembro de 1889.
Deodoro
foi o primeiro presidente da República do Brasil.
Hoje,
sábado, é feriado.
Que
tal?
A
algumas décadas a cantora Inezita Barroso gravou um belíssimo LP, intitulado A
Moça e a Banda. Nesse disco há uma dúzia de hinos, entre os quais o da
proclamação da República. Ouça: