Depois
das cinzas, muito porre, orgia e arrependimento os foliões voltaram à vidinha
do feijão com arroz.
Os
estragos, como lembranças presas à retina ficaram para trás.
N'alguns
pontos da Capital paulista, como a Vila Madalena, ficaram os restos orgíacos de
quem não nasceu para conviver em sociedade.
Um
horror!
Muito
bicho com cara de gente foi visto nas ruas da cidade, em bandos.
Agora
juntem-se o horror e a beleza, O dinheiro sujo de sangue e miséria com risos,
brilhos e fantasias.
O
resultado é êxtase sob as palmas do mundo.
Não
dá para esquecer nesse processo a dinheirama que o ditador da Guiné Equatorial despejou na conta dos donos
da beija-flor.
Quatro
décimos levaram á vitória a Beija-flor.
Foi
tudo muito bonito, inclusive a poética contida no enredo. Entendo, porém, que a
ética é um bem impagável, e como tal, qualquer cidadão, de qualquer lugar dele
deva se orgulhar.
Um
cidadão aético não é cidadão.
Depois
de muito tempo, o Rio Piracicaba transbordou. Foi hoje. Com isso enormes
volumes d'água seguiram para o Rio Tietê e do Tietê para o Paraná, para a
Argentina e de lá, para o mar.
O
que quero dizer com isso?
Quero
dizer da incompetência e da indiferença dos nossos governantes que não mexem
uma palha para, por exemplo, criar um meio para guardar ou represar a água que
sobra dos rios.
É
pra chorar ou não é?
Para
lembrar uma cantiga que trata do Rio Piracicaba, clique: