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segunda-feira, 6 de abril de 2015

DE ECLIPSES E OUTROS MISTÉRIOS


O seis de abril é dia marcante na história do Brasil e do resto do mundo. Nesse dia, um dia como hoje, em 648 A.C.  era registrado pelos doidos da época o mais antigo eclipse solar. Os doidos eram os gregos, que hoje comem o pão que o diabo amassou ao se submeterem às rédeas do bloco político-econômico liderado pela Alemanha, França e outros países integrantes da União Europeia, que têm no Euro o seu deus.

Nesse dia e mês, em 1919, logo ali em Pernambuco, boa parte do Nordeste tomava ciência da inauguração da primeira emissora de rádio do País: a Rádio Clube de Pernambuco, que teve à frente o nosso primeiro radialista: Antônio Joaquim Pereira, um dos tantos telegrafistas que atuavam em empresas dos correios. E curiosamente nesse mesmo ano, no Rio de Janeiro, o nosso primeiro grande cantor, Chico Alves, registrava a sua voz em disco.


Francisco de Morais Alves (1898-1952), gravou pela primeira vez, de modo independente, no selo O Popular, a marcha O Pé de Anjo. Essa música (clique abaixo) foi composta pelo polêmico Sinhô, de batismo José Barbosa da Silva (1888-1930).

Essa história de produção de discos independentes é história pra lá de longe, não é mesmo? E pra lá de longe também se acham os mistérios da vida.

Já li e reli o Velho e o Novo Testamento bem mais de uma vez e não encontrei nenhuma descrição da fisionomia - e corpo - do filho de Deus, Jesus Cristo. O que os nossos olhos registram até hoje são versões de grandes pintores de muitos tempos passados, como Michelangelo.
Por que isso?
A vida encerra mistérios que a própria vida desconhece.

Você sabia que a primeira gravação de um cantor no Brasil foi feita em 1902? E que nada ou muito pouco se sabe desse cantor, que entrou para a história da nossa música pelo sobrenome Bahiano?
Você sabia que o primeiro  poema gravado em disco no Brasil foi do bahiano Castro Alves?
Você sabia que...
Pois é, sabemos muito pouco de tudo o que ocorreu e ocorre no nosso cotidiano.
Que vivam os mistérios.