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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

PÁTRIA DE PÁRIAS E PUTAS

Assis Ângelo e Tom Zé, num encontro no SESC

O cordelista paraibano José Pessoa de Araújo deu o ar de sua graça hoje. Disse que esteve lá pelas bandas do Norte, no Acre. Lá pelas bandas do fim do mundo, não é mesmo? Pouco depois dele, por telefone, disseram estar de bem com a vida Fausto, Sara, Tinhorão e outros amigos e amigas. Da França, Bill desejou-me tudo de bom para o ano que daqui a poucas horas se inicia. Juarez, de Portugal, fez o mesmo.
Este ano que anda nas últimas, foi brabo.
Mais de doze milhões de brasileiros estão com as mãos abanando, sem trabalho, sem ocupação. Eu nunca vi nem soube de tragédia como essa no Brasil.
Desemprego é tragédia.
O ano de 2016 vai nos deixar, com certeza, fatos inesquecíveis.
Parece que faz tempo, mas não faz.
Foi neste ano que está expirando que os políticos, na sua maioria, mostraram o quanto são maus e traidores da pátria.
Dilma foi apeada do poder, como o PT.


Ouvi há pouco no rádio, a notícia de que uma prostituta foi eleita vereadora em Manacapuru, AM, em outubro passado. Seu nome, Francisca Ferreira da Silva, 32 anos, mãe três vezes. Perguntaram-lhe o que é que vai fazer na Câmara. Ela disse não saber, tampouco sabe por qual partido foi eleita.
Tragédia, não é?

Num ano qualquer dos 80, uma prostituta italiana chegou à Câmara dos Deputados na sua terra. Chamava-se Cicciolina.
Por onde andará Cicciolina?
Em 1968, o bom baiano Tom Zé, desembarcou no aeroporto de Congonhas procedente da sua Irará, BA.
Andando um dia nas ruas da capital paulista, Tom contou-me que deparou-se com uma esquisita manchete estampada no extinto jornal Notícias Populares. A manchete: As prostitutas de SP estão em greve.
A manchete que espantou o querido Tom, rendeu a música São São Paulo, Meu Amor, vc lembra? Clique


Tom Zé despontou para o sucesso com essa música, que ganhou o 1º lugar no IV Festival da Música Popular Brasileira, promovido pela tevê Record. Detalhe: Nunca, jamais, Tom Zé recebeu o prêmio em dinheiro que a organização do Festival prometia.
O nosso País é um país há muito afunhenhado. Noutras palavras: Somos uma pátria de párias, putos e putas, com todo respeito...
Ao meu ver, a pior prostituição na vida é a venda da mente, da memória, da dignidade. Um ser sem dignidade, é um ser de nada, deste tamanhinho...Aliás, as mercadoras do prazer têm a sua importância na formação dos homens, por que não?
As prostitutas do mundo todo merecem respeito. A propósito, uma vez ouvi Frank Sinatra falar de dignidade e igualdade entre jornalistas e prostitutas, ele disse mais ou menos isso: as prostitutas são unidas.
Deste espaço desejo que a vereadora amazonense, recém eleita, represente com dignidade os eleitores que a levaram à Câmara da cidade. Sua campanha foi toda desenvolvida sem grana, ou com pouquíssima grana. O alvo eram a discriminação, o machismo, a violência enfim, tão comum em todos os cantos desta pátria massacrada por canalhas de todos os quilates.
E Renan, hein?
E Cunha, hein?
O Congresso Nacional está recheado de chupins.
Não nos esqueçamos que Cristo reconheceu a importância de Madalena.
Somos ou não todos iguais, como reza a Constituição?



quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

É SEMPRE BOM FALAR DO QUE É BOM. VIVA SUASSUNA!

Hoje estiveram comigo o cordelista Moreira de Acopiara e o cantador repentista Orlando Dias. E conversamos e conversamos. Lembramos dos concursos de literatura popular que idealizamos e promovemos entre 2001 e 2003, época em que trabalhámos na Companhia do Metropolitano de São Paulo e na CPTM. No total, distribuímos 410.000 folhetos na Rede Pública de Ensino do Estado de SP, com os cordelistas escolhidos por uma banca de nível, coordenada pelo saudoso Joseph Luyten (1941-2006) e da qual participaram Klévisson Viana e Sebastião Marinho,  presidente da UCRAN.
Moreira e Orlando foram dois, dentre uns trezentos ou mais participantes desses concursos, que findaram por estimular milhares e milhares de estudantes Brasil afora. Quer dizer: levamos a literatura de cordel às escolas de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Ceará...
Pedro Costa, um dos nomes premiados, virou uma espécie de rei em Terezina.
No encontro de hoje, Orlando Dias contou que continua com sua viola afinada fazendo bonito aos olhos e ouvidos de pessoas inteligentes e sensíveis e também o contrário. Ou seja: despertando inteligências e sensibilidades adormecidas. Moreira contou entusiasmado que está lendo o Romance d'a Pedra do Reino, do inesquecível paraibano Ariano Suassuna. Esse livro é uma obra prima da literatura nacional, inspirado no solo e ares nordestinos da parte medieva. O próprio autor o considerava o mais completo dos eu repertório.
Ariano Suassuna nunca negou que suas histórias e personagens vinham do talento dos cordelistas e cantadores repentistas que leu e ouviu no correr da sua longa história. Faz dois anos que ele partiu. Em 2017, que está batendo à porta ele comemoraria -e o Brasil também- 90 São Joões, posto que nascido foi no mês de junho de 1927. E ano que vem, mesmo sem sua presença física, poderemos comemorar os 70 anos de lançamento do livro Uma Mulher Vestida de Sol, o primeiro dele.
Joseph Luyten foi um dos mais importantes estudiosos da cultura popular brasileira. Nascido na Holanda, ele veio com os pais morar no Brasil, ainda garoto. E por uma dessas coincidências da vida, ele e os pais foram morar na casa do cordelista paraibano João Martins de Athayde (1880 -1959). Detalhe: Athayde é um dos poetas citados por Ariano Suassuna na obra prima A Pedra do Reino.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

UM JESUS MORRE NO METRÔ DE SÃO PAULO

Na virada do século XIX para o século XX, o carioca Euclides da Cunha esteve em Canudos, Bahia, cobrindo a matança de soldados do exército. Carnificina pura. Todos os milhares de nordestinos levados a Canudos pelo beato cearense Conselheiro tombaram sem vida. Juntando tudo, foram mais de 25.000 mortos entre inocentes e integrantes das forças militares. Vivos, sobraram um homem, um velho e uma criança. Mais ou menos assim termina Euclides no livro Os Sertões, obra prima da literatura nacional, lançada em 1902, dez anos antes de outra obra prima, poética, do paraibano Augusto dos Anjos: Eu.
No grande livro de Euclides há narração da miséria em que viviam os sertanejos. Miséria que ganha força a cada ano que passa no Sertão do meu País.
No mínimo, faz cinco anos que a seca que mata gente continua matando almas no sertão da minha terra.
Entra governo, sai governo, e a miséria cada vez mais ganha forma no sertão da minha terra.
Ouço no rádio a demagogia explícita do paulista de Tietê, SP, Temer, dizer teatralmente emocionado que tudo que deseja na vida é ser, num futuro próximo, reconhecido como o presidente que mais fez pelo Nordeste. É muita pretensão...
Essa pretensão do temer foi explicitada esta semana em Maceió, AL. Ele foi para lá para fazer demagogia, liberando setecentos e tantos milhões de reais para minimizar as dores provocadas pela violência da estiagem.
O Brasil é constituído, hoje, por 571 municípios. Desses, mais de 2.000 fazem parte do mapa da seca que, ao longo do tempo, continua matando sem parar o povo que lá sobrevive.
O povo de Campina Grande, PB, está bebendo o próprio suor para não morrer de sede, Campina Grande é a mais importante cidade do semi árido brasileiro.
Em 1959, o presidente Juscelino Kubistchek foi levado por Dom Helder Câmara a conhecer a cara da seca em Campina Grande. O presidente prometeu mundos e fundos, que açudes, barragens, seriam construídos para que o povo paraibano não fosse penalizado pela falta de chuvas.
O que dizer hein?
Em 1877, o Nordeste viveu o que se convencionou chamar da seca dos três setes, por durar três intermináveis anos seguidos, matando milhares e milhares de nordestinos. Dom Pedro foi ao Ceará prometendo mundos e fundos, como Juscelino, para acabar com a miséria.
Em 1928, o paraibano José Américo de Almeida, publicou o livro A Bagaceira. Nele, aparecem as agruras da seca. Dez anos depois, o alagoano Graciliano Ramos lança Vidas Secas. Obra prima que narra a desdita de quatro seres humanos, uma ave e uma cachorra de nome Baleia. Os humanos aparecem na pena de Graciliano como sinhá Vitória e Fabiano, sem sobrenomes, pais de dois meninos, sem nomes.
A literatura que trata das coisas da seca do Nordeste brasileiro é bastante extensa.
O livro O Quinze, de Raquel de Queiroz, cearense de sensibilidade fora do comum é uma obra prima. Ela, a autora, tinha dezessete anos quando se iniciou na literatura...
Os dramas e tragédias provocados pela seca são dramas e tragédias tocantes, terríveis e que dispensam demagogias como a do presidente Temer em Alagoas, terra do canalha Renan Calheiros...
Ou o Brasil toma jeito, meus queridos todos, ou nos afunhanhemos todos.
Vocês se lembram da campanha do governo Vargas, aquela que dizia "Ou o Brasil acaba com a Saúva ou a Saúva acaba com o Brasil"?
Alguns amigos leitores deste espaço perguntam-me se sou a favor da continuidade do Temer como presidente da República, eu sou a favor da legalidade e tomara Deus que saibamos eleger representantes que de fato nos representem em todas as esferas políticas. O quadro político, a cena política precisa de mudanças radicais. Sou a favor da liberdade, da educação, da cultura; de um governo que preserve o povo com barriga cheia e mente livre. Novas eleições?
Sigamos, leiamos a constituição de 1988.
Viva o Brasil!

NATAL DE VIOLÊNCIA NO METRÔ

Estou encerrando este texto ao mesmo tempo em que tenho a alegria de receber o autor do belíssimo poema Encontro no Metrô, Peter Alouche. Outro dia, aqui mesmo, andei falando sobre Peter destacando seu poema, interpretado pela dupla de cantadores violeiros Sebastião Marinho e Andorinha. O poema trata do encontro inimaginável, até então, de um operário com o filho de outro operário. Volto a falar sobre esse poema, por uma razão simples: tudo acontece numa noite de Natal, e foi na última noite de Natal que a história se repetiu de modo trágico, numa estação do metrô de São Paulo. Ao invés de um operário falando com outro, dois assassinos matando um operário. Culpa? Alguém tem culpa nisso? Todos nós temos. A nossa sociedade degringolou. Estamos perdidos, sem saída. A insensibilidade a cada dia toma conta de nós. Pessoas batem e matam diante de nós e nada fizemos para que isso seja evitado. Caso dos dois assassinos que mataram impiedosamente o operário. Os dois foram presos e seus advogados estão tentando provar que o culpado do crime é a vítima. Ainda Peter.









segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

OS VEREADORES DE SÃO PAULO ENVERGONHAM

Um juiz de plantão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Alberto Alonso Muñoz , acaba de julgar incorreto o aumento que sem-vergonhas, em maioria, deram a si próprios no último minuto da última sessão do ano na Câmara Municipal da 5ª mais importante cidade do mundo, São Paulo.
Presentaço de Natal para a população da cidade, não é mesmo? A iniciativa que levou o juiz a definir-se foi de uma munícipe, Juliana Donato. Tão lamentável quanto a iniciativa dos vereadores, foi o fato de o presidente da Câmara não receber o oficial de justiça para comunicar a decisão do juiz. Meu Deus, até quando os poderosos serão tão violentos contra os mais fracos?
Ouvi no rádio, que o político mais votado para a vereança municipal nas eleições deste ano de 2016, Eduardo Suplicy, expressou o bom senso de tentar convencer os seus pares a não recorrer da decisão de Muñoz. Bom senso, mesmo!
No rádio hoje ouvi também a notícia de que um bom punhado de prefeitos do Pará foi pego pela polícia roubando o povo, os munícipes que os elegeram, triste, não é? Aliás, esse tipo de notícia está ficando banal.
O prefeito de Osasco, eleito no último outubro, voltou dos EUA e já está preso. Detalhe: Mas já foi diplomado pela justiça eleitoral e, quem sabe, assumirá seu cargo no próximo dia 1º de janeiro.
Isso é Kafka ou não é?
Kafka, como Dalí, era fabuloso, incrível, fantástico, por isso que costumamos dizer que algo fora do comum, inaudito, impossível de acontecer, acontece é kafkiano.
Suplicy. Assis e  Cortez ...
Senti-me roubado, eu e certamente milhões de brasileiros em São Paulo quando ouvi a notícia de que os vereadores da cidade que habito há 40 anos tinham aprovado aumento dos salários de si próprios, no momento em que o Brasil paga as consequências dos desmandos do Governo petista, especialmente da Dilma. Confortou-me, porém, a notícia de que Suplicy, com seus 301 mil votos,  vai tentar demover seus pares de Câmara de recorrerem da decisão judicial. Se conseguir isso, e torço para que consiga, eu, José Cortez e muitos outros amigos ficaremos esperançosos de que o voto dado será voto respeitado.
Meu amigo, minha amiga, anote: a esperança tem nome, a esperança é a vida, e a vida somos nós.


domingo, 25 de dezembro de 2016

É NATAL!

É Natal, anunciam pessoas de bom coração. E daí?, Indagam pessoas de sensibilidade menos aguçada.
O Menino filho de Maria e José nasceu em uma gruta em Belém e cresceu em Nazaré, no Oriente. A terra onde o Menino nasceu vive em conflito até hoje. É morte pra todo lado, por falta de entendimento mútuo. Perto de onde ele nasceu há cerca de nove séculos não chove. É deserto puro.
A Síria está se acabando há cinco anos, pelo menos. Cerca de meio milhão de pessoas já morreram no decorrer desse tempo. Fora isso, cinco milhões de pessoas já fugiram da região e milhares morreram no mar, tentando chegar a portos seguros.
A Síria de Al Assad parece ser um inferno sem fim. Os Russos estão a seu favor, brigando contra os rebeldes. Os Estados Unidos estão contra.
Hoje mais um avião Russo despencou do Céu e caiu nas aguas revoltas do Mar Negro. Morreram todos os seus ocupantes, 92 pessoas morreram. Entre os mortos, muitos soldados, prontos para brigar na região síria. Mas é Natal...
Durante a Missa do Galo, o papa Francisco rogou aos céus paz e clemência para as crianças que estão sofrendo os males dos homens em guerra, O Papa também manifestou-se contra a troca interesseira de presentes que se faz nesta época do ano. Gostei.
Há poucos dias um maluco atirou um caminhão de quase trinta toneladas contra pessoas que compravam presentes de Natal num mercado de Berlim, capital da Alemanha. Muitos morreram e dezenas ficaram feridas, deixando a Europa toda em alvoroço. A polícia da Itália, onde se acha o Vaticano, matou o maluco à queima roupa.
O terror estar em todo canto.
Todo tempo é tempo para reflexão em torno da vida e do mundo.
O melhor presente que se pode dar a alguém querido é um abraço, um beijo, uma fala...e isso pode ser feito todos os dias e em todas as línguas.
O mundo comemora o nascimento de Jesus Cristo desde o segundo século da era cristã.
 A cada ano o comércio, em torno desse acontecimento, cresce que nem bolas de neve, isso em quase todos os recantos do nosso planetinha, que há muito equilibra-se num perigoso fio de navalha.
No Nordeste mais profundo, os festejos natalinos são muito bonitos. Tem as ladainhas, os pastoris, reizados...
No campo do comércio musical há algumas verdadeiras pérolas que podem ser ouvidas em qualquer dia do ano.
Em 1954, a extinta gravadora RCA Victor lançou à praça a canção Cartão de Natal, dos pernambucanos Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Ouçam:
FAUSTO
Fausto é um dos mais importantes cartunistas do Brasil, nascido no interior de São Paulo. Eu o conheço desde quando iniciou sua carreira, nos anos de 1970. Ele ilustrou muitas reportagens minhas na Folha, Pasquim e revistas por onde passei.
Até um cego, como eu, reconhece o talento incomum desse paulista. A ilustração acima é naturalmente inédita e feita especialmente para este blog.
Tomara qwue ele se faça mais presente aqui, certo?


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

UMA TARDE COM ALCY E VITOR




Hoje, no final da tarde, tive na memória lembrança de um amigo paraibano chamado Onaldo Queiroga. Onaldo é juiz, de profissão e direito; titular da 1ª Vara Cível de João Pessoa.
Lembrei-me de Onaldo por sua naturalidade, por sua beleza e conhecimento das coisas simples da vida. Nas horas vagas, Onaldo é o que é o tempo todo: cidadão.
Enquanto eu lembrava de Onaldo, o telefone tocava. Era Osvaldinho da Cuíca, mestre da vida e do samba paulistano. O cara que deu voz à cuíca; que reinventou o instrumento cuíca...
E os meus dias têm sido tão bonitos.
Todos os meus dias têm sido bonitos, pela compreensão que eu tenho tido do mundo que me acolhe e que me tem.
Os meus amigos jamais deixaram de ser meus amigos.
E foi não foi, recebo telefonemas do estrangeiro e do interior da Paraíba, do Ceará, do Piauí, Minas Gerais, do Brasil...
É bom demais viver!
Eu tenho por mim que sou a pessoa mais feliz do mundo. Eu tenho amigos!
Hoje eu tive vontade de comer um bacalhau, e não é que eu comi um bacalhau?! Trouxeram-me... E com vinho português!
E quando eu pensei que a tarde havia terminado, eis que me chegam dois queridos amigos. Vitor, que vem sempre à minha casa, e Alcy, que há muito eu não abraçava. Amigo querido, dos tempos de Folha e outras publicações. Alcy de Fortuna, de Jaguar, de Ziraldo, de Glauco, Angeli, Fausto...

Assis e Alcy: versos e imagens (Fotos: Vitor Nuzzi)














Alcy Linares Deamo, que o Brasil todo conhece como Alcy, cartunista dos maiores que conhecemos, trouxe-me de presente o seu abraço, o seu carinho, e compartilhou comigo e com Vitor o seu respeito pelas pessoas.
Alcy é exemplo de cidadão, como o foram Fortuna e Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Alcy nasceu em 13 de julho de 1943 e é, desde sempre, eterno. Pelo que faz e pelo respeito, carinho e reconhecimento que tem por nós, todos seus irmãos.

Alcy relembrando a obra de Fortuna, na parede da casa de Assis, onde está o acervo do Instituto Memória Brasil
                 
Se eu fosse cartunista, daria um jeito de desenhar uma estrela com a cara e o jeito do cartunista Alcy.
É Natal todos os dias.
Viva Alcy!
Viva Vitor!

Para terminar, mestre Nélson Cavaquinho, que se foi há 30 anos.

  As flores em vida, sempre. Especialmente aos amigos