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terça-feira, 11 de abril de 2017

CULTURA PARA DÓRIA É ZERO!

A Biblioteca Mario de Andrade foi a primeira biblioteca de São Paulo. Chamava-se Biblioteca da Cidade de São Paulo. Ano: 1925. Uns dez anos depois, achou-se que essa biblioteca teria que ter uma sede própria e importância do tamanho da cidade que começava a crescer. E assim foi feito.
Em 1942, o prefeito Prestes Maia inaugura o belo prédio onde hoje ainda está a Biblioteca Mário de Andrade.
Prestes Maia fez muita coisa legal pela cidade que prefeitou.
O seu mandato terminou em novembro de 1945, um mês antes, no dia 03 de outubro morria Mário de Andrade.
Mário morreu com 52 anos de idade e deixou uma obra fabulosa, como todos sabemos.
A biblioteca passou recentemente por uma grande reforma. E depois dessa reforma, o seu horário de funcionamento passou a ser contínuo, isto é, com visitação ininterrupta de 24 horas.  Essa ampliação possibilitou um aumento estupendo de pessoas em busca de livros. Mas isso acabou, porque o horário agora foi diminuído, agora é das 8:30 às 20:30 hs de segunda a sexta, no sábado...
João Trabalhador Dória, que brecou a ampliação de funcionamento da biblioteca Mário de Andrade também mandou brecar algo em torno de 50 % do orçamento da Secretaria de Cultura. Não sei quem é o secretário, mas deve ser um bobo, garantindo no cargo uma graninha extra e a imortalidade no inferno.
Muitos cursos direcionados à aprendizagem e aperfeiçoamento das artes foram cortados.
Saúde, Educação e Cultura são fundamentais para o crescimento de uma sociedade. Mas o João Trabalhador e o seu alter ego Dória, parecem não entender isso. Normal, não é?
Nós, brasileiros, que nos lasquemos.
O Haddad também só fez besteira à frente da Prefeitura de São Paulo.

Quando iremos acertar nas urnas?

JOÃO DÓRIA, UM EMBUSTE

Antes de dar um tiro no peito, Getúlio Vargas entrou para a história como o pai dos pobres. Foi ditador e populista, um populista ditador. À época o Brasil entrou em crise, mais uma.
JK foi eleito e fez bonito: 50 anos em 5.
Chegou Jânio, com mais da metade dos votos do povo brasileiro. Tomou um porre e achou-se Deus, de uma hora para outra. E deu um tiro na nação, renunciando. Indaguei a ele sobre isso e ele loucamente caiu numa gargalhada sem fim.
E Jango chegou, com a pecha de ser comunista. Seus discursos indicavam isso. E os militares de plantão acreditaram e o depuseram.
Vinte e um anos de quepe e botinas se passaram. Chegou Tancredo, sem chegar, morreu antes de assumir. No seu lugar assumiu a uma figura de triste memória: Sarney. E chegou Collor, autodenominado caçador de Marajás. Uma mentira.
E chegou Itamar, o lado bom de Collor. O homem que fez o real e FHC.
E chegou Lula, e chegou Dilma e chegou o Temer...
Não adianta chiarmos: nós os escolhemos, a todos.
Em pouco mais de dez anos Jânio foi vereador, prefeito, um monte de coisas, até presidente da República, ele foi assumindo e renunciando, sempre visando um cargo maior na carreira política. É exatamente o que vai acontecer com o prefeito João Trabalhador, que diz não ser político, que diz ser gestor, administrador. Será o próximo presidente da República, infelizmente.
Serra elegeu-se prefeito e jurou pela mãe dele, em cartório inclusive, que prefeito não se candidataria a governador. Eleito prefeito, candidatou-se e elegeu-se governador. Virou senador, derrubando Suplicy. Senador, foi alçado ao cargo de ministro das relações exteriores e renunciou.
A Lava Jato, com sede no Paraná, está levando um monte de poderosos à cadeia.
Do PSDB estão sujos além de Serra, Neves e outros e outros.
Alckmin está numa peinha de nada, por isso o Dória pode ser o presidente da República em 18. Tomara que não, mas tudo leva a crer. A mentira é a verdade das raposas que habitam a cena política nacional.
O programa Roda Viva, levado ao ar ontem, teve como convidado o prefeito Dória. Pela primeira vez o programa concluiu-se em cinco partes. Muito espaço, não?
Dória é, definitivamente, o homem dos poderosos. Dos empresários, dos banqueiros; a representação mais fiel do capitalismo tupiniquim.
Puta que pariu! e votei nele.
O Roda Viva de ontem terminou às 23:53 hs. Durante esse tempo, a palavra cultura nem uma vez foi falada, nem pelo entrevistado, nem pelos entrevistadores. A palavra educação foi referida duas vezes, mas sem a conotação forte e bonita como a conhecemos.
Tristes trópicos esses em que vivemos...