É bastante elevado o número de suicídios registrado no mundo todo. No Brasil, as estatísticas acusam 32 casos ocorridos diariamente. É pouco ou é muito?
Números da Organização Mundial de Saúde, OMS, indicam 815.000 casos ocorridos/ano em 2015, 14, sei lá!
No ranking de suicídios, o Brasil ocupa o 8º lugar.
Esse é um ranking razoável ou não razoável?
O grande estudioso de cobras e lagartos paulistano Paulo Vanzolini, a uma pergunta minha respondeu: " Só o bicho humano se mata, nenhum outro" (1924-2013).
Pelos cálculos matemáticos, a cada 40 segundos uma pessoa se mata num lugar qualquer deste planetinha de josta.
Esses cálculos datam do ano 2.000, segundo a OMS.
Matematicamente sabemos que os números são exatos, mas no caso das estatísticas referentes a casos de suicídios são discutíveis. Porém, é fato: não são baixos os números de suicidas mundo afora.
O maior número de ocorrências de gente que dá cabo de si próprio vem da região Norte (Amazônia) e da região Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul).
Em municípios amazonenses e mato-grossenses, a população predominante é de indígenas.
É grande o número de indígenas que procuram abreviar a própria vida. E foi não foi, o número de índios que se matam vira onda.
Em parte da Europa de 1774, um livro provocou uma grande onda de jovens que recorreram ao suicídio para, quem sabe, se auto afirmarem.
É terrível isso, não é?
O livro era Sofrimentos do Jovem Werten, do escritor russo Goethe (1749-1832).
Nos últimos dez anos aumentou o número de suicidas entre crianças de 10 e 14 anos e de adolescentes e jovens entre 15 e 19 anos de idade, no Brasil.
Entre os índios, há também muitas crianças que abreviam a própria vida.
E agora há uma tal de Baleia Azul. Voltarei ao assunto.
BRINCANDO COM A HISTÓRIA (4)