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sexta-feira, 26 de maio de 2017

UM INDULTO PARA TEMER

Meireles teve um ataque de idiotice. E abriu a boca para dizer que o brasileiro está vivendo sob estado de grande pessimismo. 
Cala-te Meireles!
Nós, brasileiros, mortais comuns do dia a dia, estamos vivendo sob total estado de choque, com as denúncias frequentes de corrupção de todo tipo. Ora é um cara que leva dinheiro numa mala. Outra hora é um cara que esconde centenas de milhares de reais num quarto da casa da sogra. Outra hora é o próprio presidente da república recebendo bandido nos subterrâneos do palácio, para fazer conchavos e facilitar o roubo aos cofres públicos. A verdade é que a toda hora surge sujeira sob os tapetes dos nossos congressistas, daqueles que escolhemos para nos representar em todas as esferas políticas.
O Brasil, hoje, está se parecendo com a Casa da Mãe Joana.
Mãe Joana era uma senhora sem muita vergonha que tinha o hábito de acolher flores mimosas para uso de cravos endinheirados em Portugal no século 17.
Palocci conhece isso muito bem, não é mesmo?
O alagoano Deodoro da Fonseca, marechal do Exército, transformou-se no primeiro presidente da república do Brasil ao liderar um golpe que derrubou o imperador carioca Pedro II. Isso em novembro de 1889.
Deodoro, antes de transformar-se no primeiro presidente, governou o País com a singeleza que caracteriza os ditadores mais brutos.
O seu governo legal, digamos assim, durou só 9 meses. Não passou disso porque foi encurralado pela Marinha e demitiu-se do cargo. Antes fechou o Congresso. Quer dizer: botou prá quebrar, mas morreu à toa, como deveria. O seu substituto foi o também alagoano Floriano Peixoto. Essa, porém, é outra história.
O governo de Temer acabou.
Enquanto pula que nem calango numa frigideira quente, nos agoniando, Temer está fazendo das tripas coração prá escapar da pena que deverá pagar por seus movimentos noturnos nos subterrâneos do Palácio, Se perder o foro especial, pode até ir para a cadeia. E é aí certamente, que reside o seu maior medo. Claro, seus advogados estão tramando uma fuga jurídica para o seu caso.
Cai ou não cai, essa é a questão. Eu acho que cai e chega de guerra, chega de cabo de guerra, ou como diz na Paraíba: chega de queda de braço!
Mas ele não tem jeito e insiste em dizer que não vai renunciar.