Rimos muito.
O humor do Tinhorão é do tamanho da sua sabedoria, ou seja: enorme.
No começo deste mês, o gaúcho Paixão Côrtes inaugurou a casa dos 90. Paixão, como Tinhorão, tem muito o que falar. E já falamos, trocamos ideias, sobre vida e cultura popular. Foi no tempo em que eu apresentava um programa na Rádio Trianon, daqui de Sampa.
Inezita Barroso Adorava Paixão Côrtes e dele chegou até a gravar músicas. Mas voltemos a Tinhorão.
O Brasil deveria ou deverá tomar vergonha na cara e abrir-se em homenagens a José Ramos Tinhorão. Tinhorão merece todas as glórias, todos os louvores, por ser quem é e pela obra grandiosa que nos tem legado. Este ano ele já publicou livro novo e ano passado também. E agora mesmo está às voltas de outro, dessa vez sobre a poética licenciosa da arte e compositores brasileiros. Estamos nessa, junto com Rômulo Nóbrega, Roberto Luna, Kyldemir Dantas, Oliveira de Panelas, Téo Azevedo e outros e outros, amigos e comparsas.
Eu já disse e repito, a obra de Tinhorão que beira uns 40 livros, precisa ser adotada em todas as escolas públicas e privadas deste país varonil. Ler faz bem, tanto que Tico e Teco agradecem.
Atenção Edu Ribeiro, Barão, Audálio, Luciano Martins e Zé Hamilton Ribeiro: Preparemo-nos para uma bela entrevista sobre José Ramos Tinhorão para o portal Jornalistas&Cia. Atenção, atenção Brasil, Tinhorão está indo ocupar bela cadeira na casa de poucos, a 90.
Ah! Tinhorão foi o jornalista que criou a foto-legenda no JB, por onde se aposentou.
PRESENTE
Um país sem passado, que não respeita seu passado, que não estuda seu passado, que não prima por seu passado, não pode ter um bom futuro. Não há futuro sem passado.