Conheço poucos brasileiros, pouquíssimos, que defendam tanto e tão bem o Brasil quanto Geraldo Vandré, nome artístico do paraibano de João Pessoa, Geraldo Pedrosa de Araújo Dias.
Além de grande brasileiro, cidadão exemplar, Geraldo Vandré é um dos nomes mais completos e criativos de nossa música popular.Sua obra conhecida, gravada originalmente em discos de vinil, beira a casa dos cem. Algumas de suas composições mais famosas, clássicas, são Disparada (1966) e Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores ou Caminhando (1968).
A propósito, Caminhando está completando meio século da sua primeira gravação.
Tomo conhecimento, através das mídias, que Vandré emocionou-se e emocionou uma platéia constituída de 500 pessoas ontem 22, no Teatro Maestro José Siqueira, do Espaço Cultural José Lins do Rego. Zé Lins era paraibano como Siqueira e autor do livro Fogo Morto.
Como o seu alter ego Vandré, Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, advogado de formação, é um cidadão plenamente consciente de sua presença no País, na vida brasileira, espécie de bicho político. Porisso e tudo mais eu votaria nele para presidente da República do Brasil. Pois então: Vandré para Presidente!
Duvido que o Brasil não retomasse os eixos perdidos há já tanto tempo.