Cristovam Buarque, senador, ex-ministro de Lula e ex-reitor na UNB: "Não fui eu que mudei, foi a esquerda que envelheceu..."
Como repórter da Folha, eu cobri várias greves. No ABC, inclusive. Foi lá que conheci o Lula. Eu, Lula e o colega jornalista Ricardo Kotscho varamos a madrugada que resultou na chegada de um interventor ao Sindicato dos Metalúrgicos. Naquela época eu fumava muito, o Lula o o Kotscho também, não havia um nervosismo propriamente dito. Era uma situação esquisita, estranha, forte, lamentável que o Governo toma as rédias de uma entidade de trabalhadores. Neste blog já escrevi a respeito daquela madrugada http://assisangelo.blogspot.com.br/2012/01/lula-da-no-em-pingo-dagua.html
Como todo mundo sabe, eu sou nordestino da Paraíba.
Como todo mundo sabe, Lula é nordestino de Pernambuco.
Fazer e discutir política é importante em qualquer lugar do mundo, pois o analfabetismo político é uma desgraça já dizia Brecht (1898-1956).
Lula nunca foi brinquedo, não.
Num de seus livros, o jornalista José Nêumanne conta que Lula passou a perna "até m Golbery" que vou ministro do governo militar. Essa passagem, aliás, me faz lembrar o que escreveu em sua autobiografia Napoleão Bonaparte: D. João VI foi a única pessoa que passou a perna em mim, mais ou menos isso.
O Brasil é um país incrível! Lula é preso e o Corinthians, seu time de coração, ganha o Campeonato Paulista enquanto parte da torcida palmerense bota pra quebrar, literalmente, na estação Barra Funda de São Paulo. E agora?