Pois é, entre tragédias e tragédias de algumas delas estou sempre saindo. Mais moderno hahaha e pimpão.
A internet, essa maquininha de fazer doido e emburrecer gente, tem lá sua importância.
As múltiplas ferramentas que a internet oferece podem levar a bons caminhos desde, naturalmente, que o cidadão navegador saiba em que terreno está pisando.
Ler livros, ler tudo, sempre foi e será de fundamental importância a formação de quem quer que seja.
O escritor paulista de Taubaté Monteiro Lobato (1882-1948) dizia que "um país se faz com homens e livros". Ele tinha razão. Creio nisso até hoje e você?
Mas eu estou ficando homem moderno, ilustrado, mostrando a minha cara por ai a fora. Na verdade, isso faz tempo. Há! A justificativa pra minha "modernidade" é o Canal Assis Ângelo - IMB confira:
https://www.youtube.com/user/assisangeloimb
Páginas
▼
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
A TRAGÉDIA BRASIL
Irresponsabilidade e falta de respeito ao bem comum já resultaram em grandes tragédias, como a que acaba de ocorrer no Rio de Janeiro.
Entre a noite de ontem 2 e a madrugada de hoje 3, o fogo em enormes labaredas destruiu completamente a memória brasileira de 200 anos guardada no Museu Nacional, o maior do País.
Na sede no museu moraram D. João VI e seu filho, Pedro I.
A sede do museu foi palco da Constituinte de 1823 que resultou na Constituição de 1824.
Levantamentos preliminares indicam que o fogo apagou mas de 20 milhões de itens históricos, da Cultura e da Ciência, incluindo manuscritos de membros da família real.
Quem responderá por essa grande perda, o reitor da Universidade do Rio de Janeiro ou os Ministérios da Educação e Cultura?
Como fica o governo brasileiro essa história, uma vergonha não é?
Não é de hoje que patrimônios brasileiros são atraídos e destruídos pelo fogo. Em 1631, os invasores holandeses tacaram fogo na cidade de Olinda, PE, destruindo tudo. Aquele foi um horror parecido com o horror que fez o sacana Nero por outros motivos, na Roma Antiga.
Na virada do século XIX, Ruy Barbosa - o grande Ruy Barbosa! - tacou fogo em documentos referentes à escravidão.
No começo dos anos de 1950, a cantora e pesquisadora de cultura popular Inezita Barroso tacou fogo em centenas e centenas de anotações que fez em viagem pelo Nordeste. Fez isso porque a TV Record, com a qual tinha contrato, não demonstrou interesse nenhum pelo material.
E o fogo continuou lambendo a história. O acervo da TV Cultura, por exemplo, foi alvo de incêndio. De incêndio também foi alvo a já referida TV Record.
Não faz muito o fogo lambeu o Museu da Língua Portuguesa e até matou um bombeiro. A proposito, o diretor do Museu Nacional culpou, há pouco, os bombeiros por não terem debelado no incêndio já nos primeiros minutos. Que coisa!
E a Cinemateca, hein?
A Cinemateca também foi quase toda destruída por incêndio provocado pela irresponsabilidade de gestores.
O Brasil está sem gestor. O Brasil está perdido, a deriva, que nem um barquinho de papel em mar revolto.
E os políticos, hein?
A cultura, a ciência e a educação não interessam aos políticos de plantão e, sempre, atuando em defesa de interesses próprios ou impróprios, dependendo do ponto de vista.
A verdade meus amigos, minhas amigas, é que há muito o Brasil é uma tragédia.
Entre a noite de ontem 2 e a madrugada de hoje 3, o fogo em enormes labaredas destruiu completamente a memória brasileira de 200 anos guardada no Museu Nacional, o maior do País.
Na sede no museu moraram D. João VI e seu filho, Pedro I.
A sede do museu foi palco da Constituinte de 1823 que resultou na Constituição de 1824.
Levantamentos preliminares indicam que o fogo apagou mas de 20 milhões de itens históricos, da Cultura e da Ciência, incluindo manuscritos de membros da família real.
Quem responderá por essa grande perda, o reitor da Universidade do Rio de Janeiro ou os Ministérios da Educação e Cultura?
Como fica o governo brasileiro essa história, uma vergonha não é?
Não é de hoje que patrimônios brasileiros são atraídos e destruídos pelo fogo. Em 1631, os invasores holandeses tacaram fogo na cidade de Olinda, PE, destruindo tudo. Aquele foi um horror parecido com o horror que fez o sacana Nero por outros motivos, na Roma Antiga.
Na virada do século XIX, Ruy Barbosa - o grande Ruy Barbosa! - tacou fogo em documentos referentes à escravidão.
No começo dos anos de 1950, a cantora e pesquisadora de cultura popular Inezita Barroso tacou fogo em centenas e centenas de anotações que fez em viagem pelo Nordeste. Fez isso porque a TV Record, com a qual tinha contrato, não demonstrou interesse nenhum pelo material.
E o fogo continuou lambendo a história. O acervo da TV Cultura, por exemplo, foi alvo de incêndio. De incêndio também foi alvo a já referida TV Record.
Não faz muito o fogo lambeu o Museu da Língua Portuguesa e até matou um bombeiro. A proposito, o diretor do Museu Nacional culpou, há pouco, os bombeiros por não terem debelado no incêndio já nos primeiros minutos. Que coisa!
E a Cinemateca, hein?
A Cinemateca também foi quase toda destruída por incêndio provocado pela irresponsabilidade de gestores.
O Brasil está sem gestor. O Brasil está perdido, a deriva, que nem um barquinho de papel em mar revolto.
E os políticos, hein?
A cultura, a ciência e a educação não interessam aos políticos de plantão e, sempre, atuando em defesa de interesses próprios ou impróprios, dependendo do ponto de vista.
A verdade meus amigos, minhas amigas, é que há muito o Brasil é uma tragédia.