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terça-feira, 25 de setembro de 2018

A HISTÓRIA NO ROMANCE BRASILEIRO

O cangaceiro pernambucano Antonio Silvino nasceu em 1875. Cometeu crime prá danado. Depois dele, houve outros cangaceiros violentos que ficaram famosos, como Sinhô Pereira, primeiro e único chefe de Virgulino Ferreira, o Lampião. Mas não é de Silvino Pereira e Lampião que eu quero falar. Eu quero falar de O Cabeleira.
Em 1876, o escritor cearense Franklin Távora (1842-1888) publicou um livro de extrema importância para a história do cangaço: O Cabeleira.
Cabeleira era a alcunha de José Gomes, filho de Joaquim e Joana.
Dona Joana era uma delícia de pessoa, segundo a narrativa de Franklin Távora.
Ainda segundo a narrativa de Franklin, Joaquim era o capeta em pessoa.
Joaquim levou o filho José ao inferno. A ele, ensinou todas as maldades do mundo: matar, roubar, estuprar, tudo o que não presta Joaquim ensinou ao filho José. O resultado disso foi O Cabeleira, um assassino frio, violento, terrível, que terminou encurralado pela polícia do Império e pendurado numa forca.
No livro O Cabeleira, se acha história da nossa música popular. 
Viva a história!

VIVA A DEMOCRACIA!

Um homem de princípios é burro, idiota. 
Eu li isso ali pelos anos de 1960. O livro, acho, intitulava-se O Imoral, do francês André Gide. Esse livro, novamente acho, é de um ano qualquer dos 50. Remoei, remoei tentando entender o que dizia o autor no seu livro O Imoral. Esse livro mexeu comigo.
Demorou até que entendi o óbvio: um homem de princípios é um idiota.
A mente humana, a nossa, está em constante agitação.
Isso tudo para dizer o seguinte: amigo meu que vota em Lula, Bolsonaro, Ciro, Geraldo e todos os demais candidatos a quaisquer cargos públicos continuará sempre amigo meu. Agora, prestem bem atenção: se qualquer dos meus amigos ousar dizer prá mim que não gosta de tapioca, de cuscuz, de carne verde com pirão, de rapadura e tal, aí já é provocação. Não é amigo meu.
Alguém contou essa história de outro jeito, Fiquei sabendo através de minha filha Ana. E prá variar a querida amiga Ivone veio com uma história parecida: quem não gosta de arroz com pequi é um besta!
Eita!
Votar, expressar a nossa vontade é fundamental. 
O Brasil é nosso, e dele precisamos cuidar.