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terça-feira, 23 de abril de 2019

HOJE É DIA DO CHORO!


A boa música brasileira morreu, está de luto ou na gaveta. Das três, uma. O fato é que ao ligarmos a tevê ou o rádio não encontramos a nossa boa música popular brasileira.
A boa música popular brasileira onde está? O gato comeu?
Muitos gêneros morreram e estão enterrados: O lundu, o maxixe, a modinha, o xaxado, a marcha junina, a marchinha de carnaval, o baião...
Pois é, o bom gosto foi-se embora e no seu lugar foi ocupado pelo mau gosto chamado de funk, "sertanejo", um tal de sofrência e não sei mais o quê.
Bem, hoje é o dia do Choro.
O pai do choro tem por nome Joaquim Antonio da Silva Callado Júnior (1848-1880).
É de Callado o primeiro choro: Flor Amorosa.
Callado era compositor e flautista, como Pattapio Silva (1880-1907) e Pixinguinha (1897-1973).
Entre as mulheres, Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma chorona pioneira.
A tevê Cultura levou ao ar recentemente, uma série de 13 capítulos contando a história do Choro. Luís Gonzaga, o rei do Baião está presente nessa história. Clique:



DIA DO LIVRO

É hoje que foi criado para lembrar da importância de se ler. O paulista de Taubaté, Monteiro Lobato (1882-1948) dizia que um país se constrói com homens e livros. O Bolsonaro deve achar isso um absurdo.

HOJE É DIA DE PIXINGUINHA




Pattapio Silva e Pixinguinha foram dois dos maiores flautistas que o Brasil já teve. O primeiro, carioca como o segundo, nasceu no dia 22 de outubro de 1880. Deixou gravadas para a posteridade pouco mais de uma dúzia de composições suas e mais algumas de outros autores.
Pixinguinha, de batismo Alfredo da Rocha Vianna Filho, veio ao mundo no dia 23 de abril de 1897. Começou a gravar com 14 anos de idade e a compor, com 11, aos 15 já integrava a Orquestra do Teatro Rio Branco, no Rio de Janeiro. Deixou centenas e centenas de composições. São dele clássicos como Carinhoso, Rosa e Sofres Porque Queres.
Pattapio morreu em Florianópolis, no dia 24 de abril de 1907. Foi-se tão novo quanto Noel Rosa (1910-1937) e Casimiro de Abreu (1839-1860).
No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, se acham todas as gravações de Pattapio e Pixinguinha.
É de Casimiro de Abreu o poema Meus Oito Anos: